segunda-feira, 7 de janeiro de 2019

SAMARCO E BELO MONTE

Muito triste famílias inteiras ter que abandonarem suas casas as pressas, com seus poucos pertences ou apenas com a roupa no corpo. Seguir caminhando na estrada sem tempo de olhar para trás; sem perspectiva de olhar para frente. A tragédia da Samarco (2015) em que rompeu rejeitos da mina e a população ficou terrivelmente prejudicada até hoje. Há de se relembrar também da Usina Hidroelétrica de Belo Monte (2016), onde cidade e povoado ficaram debaixo dágua. 
Dor e sofrimento, por este projeto persistem também até dias atuais. Registros apontam que em Belo Monte foram 20 mil pessoas desalojadas, de suas casas e de seu meio de subsistencias, maioria indígenas.
Samarco e Belo Monte é alerta permanente sobre prioridade de futuros governantes devem ter para avaliar e planejar adequadamente mega projetos e seus impactos sociais e ambientais.
Os indígenas do Brasil possui uma das taxas de suicídio mais altas na América do Sul, três vezes a média nacional de outros brasileiros.
E hoje temos novo governo que possui planos voltados para as áreas indígenas. Torço que resolva da melhor forma. De pronto, gostei do travamento das atribuições da FUNAI, que por sinal é uma fundação que deveria ser extinta.
Enfim, Samarco e Belo Monte jamais podem ser esquecidas.

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