Rio+20: O cômico jogo dos blocos econômicos.
Manifesto contra a farsa e conchavos da Rio + 20.
Esta foi a tonica do encontro realizado ontem (14) no
CENFOR- Centro de Formação de Lideres, com apoio da Diocese de Nova Iguaçu.
Em sua explanação abordou a questão da economia verde,
muito divulgado pela mídia, porem nada mais é para atender a ganância do mundo
capitalista. A Cúpula do Povos – Rio + 20, os países envolvidos já assinaram
seus acordos e cada um deles já possuem sua “cartilha” de obrigações que entre
as ações está a produção de METANOL, BIODIESEL, entre outros. A população
teleguiada pela mídia global que comparecer estará apenas validando a
conferencia, cujas determinações foram previamente estabelecidas, logo o
publico será na verdade massa de manobra. Segundo Gilvoneick, eles não querem
discutir as demandas da Baixada que são muitas. E citou algumas:
Quantidade de pedreiras é absurda;
Lixo de Seropédica sob aqüífero de Piranema;
Saque ambiental da retirada de areia de Seropédica;
Passivo do lixão de Gramacho não está sendo discutido:
que fim levará os catadores?
Falou sobre a Baixada Fluminense e chamando a atenção
para Nova Iguaçu com proposta para nos mobilizarmos contra o que vem ocorrendo
em nome do desenvolvimento sustentável. A ideia é chamarmos representantes de
agrupamentos das vitimas do Morro do Bumba, vitimas de Teresópolis, vitimas de
Petrópolis, vitimas de Friburgo, vitimas do lixão de Seropédica, vitimas do
Porto AÇU, vitimas da Ilha da Madeira (do Empresário Eike Batista), enfim todos
os excluídos da Rio + 20, aqueles que não tem voz. Devemos mostrar como a
Baixada Fluminense é considerada pela “elite” como ZONA DE SACRIFÍCIO.
ADRIANO NAVAL – líder comunitário de Jardim Pernambuco e
Coordenador da Comissão de Acompanhamento do Projeto Iguaçu de Nova Iguaçu,
expos a situação das famílias ribeirinhas, onde o INEA, através de seu empenho
conseguiu cadastrar em três semanas algumas famílias para reassentamentos, mas
até agora não obteve nenhuma resposta e continuidade e as famílias estão na
espera de soluções. Lembrou da tromba d’água de 2006 na Serra de Madureira,
onde ocorreram destruição, mortes, e omissão do Estado. Sobre o aluguel social
a prefeitura de Nova Iguaçu se apoderou do programa e deixou-nos ciente de que hoje
o Estado paga a Prefeitura R$ 485,00, mas o repasse as familias chega em mãos
apenas: R$ 235,00. É grave! Cadê a diferença? Naval sugere que o programa de
aluguel social do Projeto Iguaçu, não mais passe pelos cofres da prefeitura e
sim sejam encaminhadas diretas as famílias ora cadastradas.
FRANCISCO MIRANDA – Presidente do Lions Clube de Realengo, esteve
presente e na sua fala expos que desde 1992 – ECO-92, não aconteceu nada na
zona oeste, confirmando que a baixada não está tão diferente da zona oeste e
que o Prefeito (PAES), só tem olhar para a zona norte. Sobre a Rio + 20, passou
o informe que existe reuniões do FÓRUM RIO + 20 – O QUE A ZONA OESTE TEM A VER
COM ISSO? Os encontros estão sendo realizados no auditório da Faculdade
Simonsen, Rua Ibitiúva, 151, Padre Miguel.
Oportuna mensagem de apoio a causa: Bispo Dom Luciano Bergamin |
Presença de Flavio - Centro Sociopolítico da Diocese |
Eu em processo de aprendizagem, sinceramente eu estava enganado sobre a Rio + 20 |
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