segunda-feira, 17 de abril de 2017

TODOS PELO HOSPITAL DA POSSE – A caminhada.

Movimento “Todos pelo Hospital da Posse”, revela falta de criação de mecanismos de saída salvadora.
Por Alcy Maihoní.
No dia 12 (quarta-feira) do corrente mês segundo consta cerca de 5 mil pessoas caminharam dois quilômetros em direção ao Hospital da Posse. Objetivo: chamar atenção dos governos federal e estadual, visando regularização de repasses.
É lógico que assim como muitos que lá estiveram neste caminhar, reconheço a importância de se buscar soluções imediatas em defesa deste hospital. Dois sérios grandes problemas, que há décadas vem, tirando oxigênio são a falta de recursos financeiros, para suprir a grande demanda de pacientes e a gestão centralizadora administrativa-financeira e operacional, de quem esta a frente da direção.
Mas voltemos no tempo de 2016...
Oportuno relembrar que Rogério Lisboa (PR), então candidato a prefeito, afirmava que sua prioridade seria a saúde e que mais de 20 anos, vinha se preparando para administrar Nova Iguaçu. Iguaçuano puro sangue, já foi vereador, secretário de obras, deputado federal e por último estadual, tinha na ponta da língua a sabedoria de fazer bem feito, caso eleito. Seu opositor Nelson Bornier (PMDB), então prefeito, além da máquina administrativa a seu favor, tinha ao seu lado, Governador Cabral/Pezão e Presidente Temer, todos do PMDB e de quebra o Dr. Joé Sestello (atual diretor do hospital) e mesmo assim os repasses não chegaram, perdeu a eleição e entregou o hospital em franca agonia. E vejam que era um período em que a operação Lava jato não tinha volume de delações como se verifica atualmente.  Mas a caminhada foi proveitosa no sentido de simples publicidade, mas revela por sí só, ao mesmo tempo, atestado público da incapacidade da atual prefeitura de encontrar uma saída salvadora para situação de penúria deste hospital. Que os gestores sejam humildes em reconhecer este fato.  
Hoje os caciques do poder em sua maioria estão preocupados em negar seus envolvimentos em propinas oriundas das empreiteiras, logo é ingenuidade desta compacta massa, achar que tal movimento irá abrir facilmente os cofres da união.

Minha sugestão reitero aqui: Que a prefeitura faça, uma Junta Interventora com representantes do município, estado e união; Auditoria da gestão anterior (até mesmo para não se cometer mesmos deslizes) e por fim drástico corte de despesas. E em paralelo, negociar parcerias com empresas nacionais e se for o caso, até internacionais. Fora isto, o hospital ficará na UTI, até as próximas eleições e mesmo assim dependerá de quem for assumir a nação. Repudio algumas figuras parlamentares e pseudo-lideranças comunitárias oportunistas que se infiltraram no meio, com propósito de galgar votos, ano que vem. Figurinhas essas que são invisíveis e que sequer participam das reuniões de conselhos, fóruns e demais eventos ligados a saúde. 

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