Por Alcy Maihoní
A intensa e consecutivas chuvas de verão, revela mais uma vez para a população iguaçuana a incapacidade governamental de dar solução ao problema sobre as enchentes que assola boa parte da cidade. As ações quanto ao Projeto Iguaçu - que visa o controle de inundações e a recuperação ambiental das bacias dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí, na Baixada Fluminense durante todo o ano de 2017, foi absurdamente deixado de lado, onde nenhuma reunião pública foi realizada ao menos, para se discutir o assunto. De nada adianta governo estadual e municipal colocar dentro destes rios citados retroescavadeiras para desassoreá-los, se ao mesmo tempo não realizam as devidas obras estruturais de contenção de encostas.
As fotos tiradas hoje (8), por volta das 5hs da manhã no córrego (próxima de uma das nascentes) de uma das sub-bacias do Rio Botas, localizada no Bairro Danon - Rua Perseverança, mostra claramente e assustadoramente o forte fluxo de água que desce da Serra de Madureira. Muita lama e sedimentos sólidos descem desta Área de Proteção Ambiental, que de proteção não tem nada.
Bairro Danon, possui em sua topografia, parte alta e baixa problema de deslizamentos de terras e pedras em alguns trechos, essa é a maior preocupação e que tira o sono dos moradores daqui.
Todavia, com esse volume e intensidade monstruosa de água barrenta, bairros adjacentes como Palmares, Nova Era, Rosa dos Ventos, Jardim Pernambuco, Prados verdes, e outros, mais distantes como por exemplo: Santa Eugênia, Comendador Soares, Vila Nova, Califórnia são danosamente alagadas. Volume de lixo causa transtorno, sem dúvida, porém o que realmente causa as cheias nos rios e valões da cidade é a LAMA e PEDRAS QUE DESCEM DA SERRA DE MADUREIRA, e claro, manilhas antigas e pequenos bueiros não suportam tamanha carga. E para piorar, a cidade a cada ano cresce e o SANEAMENTO BÁSICO é outra política pública sumariamente negligenciada. Soluções existem e uma delas emergencialmente falando é efetivar intervenções do Projeto Iguaçu - Fase 3.
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