A crise que não deixa a Baixada Fluminense crescer
Rio de Janeiro e sua periferia denominada Baixada Fluminense, vive tristes dias. Atualmente temos um governador delatado, maioria dos prefeitos são relapsos, uma ALERJ e TCE-RJ sendo investigadas pela justiça, intervenção federal que até então não possui dinheiro em caixa suficiente. Nada há para se comemorar, neste dia da Baixada. A crise maior é o não comprometimento político em prol da coletividade.
Os 13 municípios que compõem esta enorme região, ainda permanece, em pleno século XXI, como área dormitório. Sim! É um cortiço não derrubado, cuja maioria dos trabalhadores com registro profissional, se estreitam residindo no interior do Estado do Rio de Janeiro e vem enlatados para a capital tirar seu sustento.
Extraindo a rica cultura e arte da Baixada Fluminense, não sobra lá grande coisa em termos de desenvolvimento. Enquanto, moradores desta periferia, abaixar a cabeça aos desmandos e descasos dos governantes, permanecerão numa bolha prisional, com sofrência moral, intelectual, emocional, econômica e financeira.
Para que se tenha o desenvolvimento e ordem desejada, urge que a política pública, faça da acessibilidade e mobilidade urbana protagonista de uma realidade prioritária. E logicamente, todas as demais modalidades setoriais municipais dependem desta ação.
Aplicar transporte de massa para iniciar o progresso da Baixada deveria ser a meta numero um dos governantes. As cidades tendo esta tão sonhada mobilidade irá estimular as estruturações dos planos diretores vigentes. Assim, também em paralelo, demais planos sancionados ao longo das ultimas duas décadas em fóruns e conferências deixarão de existir nos empoeirados arquivos das prefeituras. Enfim, executivo e legislativo devem arregaçar as mangas, redesenhando com atitudes pró-ativas tais normativas, adequando-as as reais necessidades da população, sob pena, caso não os façam de não retornarem a vida publica.
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