quarta-feira, 1 de maio de 2019

HOJE, DIA DO TRABALHADOR

Lembrei de quando era bem jovem na década de 70, também já tive meu carrinho (como nesta foto) trabalhando e ajudava as freguesas a levarem as bolsas de compras para suas casas ou apartamentos, em troca de uns trocados, pelo serviço. Muitas vezes esses carrinhos eram feitos com madeira de caixotes de bacalhau (meu era caixote de batata) com uma sola de sapato de borracha  servindo de freio. 
Tinha uma pequena tábua retangular com rodinhas menores e ficava em cima e qual estivesse num patinete, “pedalava” e alcançava alta velocidade, nas ladeiras dos subúrbios do Cachambi, Engenho Novo e Méier. 
Hoje, qual dona de casa deixaria entrar em sua residência um jovem estranho para colocar na cozinha suas sacolas de compras? Seria considerado atitude de alto risco, tamanha insegurança e violência de nosso estado. 
Feiras livres é coisa rara nos dias atuais, sacolões e carros populares e de aplicativos extinguiram há tempos esta forma de trabalho. E que por sinal era também de diversão.

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