domingo, 15 de março de 2020

PROJETO IGUAÇU foi um excelente projeto de prevenção contra enchentes, mas autoridades políticas e gestores largaram-lhe de mão. Por que será?

Alcy Maihoní em 2013, leu carta de repúdio da Comissão Executiva do Projeto Iguaçu - Rio Botas/Nova Iguaçu, na Praça Rui Barbosa sobre o descaso do INEA na gestão de recursos para a cidade de Nova Iguaçu.
Evento organizado pelo MPI - Movimento Popular Iguaçuano.

Há décadas Nova Iguaçu convive com os enormes transtornos das enchentes ocasionadas por chuvas de verão. 
23 bairros iguaçuanos que constavam no projeto básico do PROJETO IGUAÇU que são cortados pelo Rio Botas e que normalmente este assoreado e cheio de lixo que próprios moradores lançam.
A competência da limpeza é do Estado/INEA e mantê-lo limpo da população que não se envergonha em jogar no leito sofás, entulhos de obras, sacolas plásticas com lixo doméstico, animais mortos dentre outros que ocasiona a obstrução em alguns pontos fazendo com que o mesmo transborde nas primeiras horas de fortes chuvas.
Compete ao estado e município manter o bem estar e segurança da população, e a mesma de conservar o que poderá vir a lhe ser nocivo pelo simples ato de lançar lixo nos leitos de córregos, valões ou rios esquecendo-se que estas poderão fazer na primeira chuva alagar seus lares ou ceifar suas próprias vidas.
Mas, oportuno deixar bem colocado, que o lixo é algo secundário, pois o fator principal que causa as cheias, é o fenômeno natural dos deslizamentos de resíduos sólidos que descem da Serra de Madureira e de outras áreas de proteção ambiental de nossa região, que há tempos é puro abandono. Urge trabalhar primeiramente obras estruturais de contenção das encostas.
Projeto Iguaçu andou na 1a e 2a fase, porém, por desvios, negligências e politicagem, nenhuma intervenção na fase 3 foi realizado em Nova Iguaçu e o projeto morreu nas gavetas do Ministério Público. E Nova Iguaçu padece até hoje de alagamentos.

Alcy Maihoní
Ex-conselheiro da APA Gericinó Mendanha

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