quarta-feira, 16 de março de 2011

Direito de ir e vir...obstáculos no caminho.

No meio do caminho tinha uma pedra
tinha uma pedra no meio do caminho
tinha uma pedra
no meio do caminho tinha uma pedra.
Carlos Drummond de Andrade

Caminhar pelo bairro Danon nas ruas de TERRA BATIDA se já é aborrecimento, principalmente em dias chuvosos, o que falar da Avenida Abilio Augusto Távora (Estrada de Madureira)? É realmente  um exercício de paciência e atenção. O estado crítico de grande parte das calçadas dificulta o trânsito dos pedestres que, muitas vezes, são obrigados a andar pela rua, disputando espaço com automóveis, ônibus e motocicletas. Buracos, desníveis, degraus, pisos inadequados, ausência de rampas de acesso para pessoas com deficiências físicas e falhas de projeto são as principais causas de acidentes, que atingem especialmente os idosos. Veja as fotos diradas no último domingo (13/03) muito capim e até caçamba de caminhão obstrui nossa passagem.

De acordo com a lei, os passeios são de responsabilidade do proprietário do imóvel, seja comercial ou residencial. “A conservação, a manutenção e a reforma das calçadas é dever do dono do lote à sua frente, que deve deixar no mínimo 1,20m para o livre trânsito de pedestres”,
O problema, no entanto, está longe de ser resolvido. Prefeitura e Governo do Estado são omissos e durante anos ou melhor décadas nada fazem pela Estrada de Madureira. A prefeitura deveria ter um Plano Emergencial de Calçadas e realizar campanhas de conscientização e em incentivos, como o desconto no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) para quem fizer a própria calçada. Seria um trabalho coletivo onde a Prefeitura faz o projeto e os proprietários financiam os custos da obra.

Fiscalização: Não caberia a atual Subprefeitura atuar nesta área?


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