Em março de 2016, na gestão do então
prefeito Nelson Bornier (in memoriam), a Prefeitura de Nova Iguaçu gastou uma
fortuna com a inauguração do Centro de Operações de Nova Iguaçu (CONIG), cujo
objetivo era monitorar, 24 horas por dia, o cotidiano da cidade. Com
expectativa de 76 câmeras a serem instaladas em pontos estratégicos da região. Na
troca de governo estranhamente iniciativa não sobreviveu. Agora a Câmara de
Nova Iguaçu aprovou o projeto de autoria do executivo da criação do Centro
Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOSP), que visa DE NOVO "integrar
as ações dos órgãos de segurança pública que atuam na cidade, com vistas ao
monitoramento das estratégias de prevenção e repressão aos atos ilegais ou de
violência."
Esta descontinuidade de projetos e programas historicamente sai muito caro aos cofres públicos. Como não existe oposição na atual legislatura da cidade, para realizar os devidos questionamentos e também carecemos de transparência de outras instâncias fiscalizadoras, vamos ver o quanto será gasto e até que ponto sobreviverá esta integração de segurança pública, agora com nova nomenclatura. Relembrando que antes disto tudo, a cidade deveria ter estruturado seu GGIM - Gabinete de Gestão Integrada Municipal de Segurança Pública, que até hoje ficou apenas em debates e no papel dentro de reuniões de conselhos.
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