domingo, 14 de janeiro de 2024

Mais uma vez chuva forte revela cicatrizes da cidade em Nova Iguaçu

As cicatrizes, urbana da cidade de Nova Iguaçu novamente ficaram expostas. Inundações e bolsões d'água nas ruas do centro e adjacências na noite deste sábado (13) devido ao temporal foi só destruições, mortes e caos no trânsito.

Oportuno relembrar que tínhamos um ótimo
Projeto de Controle de Inundações, Urbanização e Recuperação Ambiental das Bacias dos Rios Iguaçu, Botas e Sarapuí na Baixada Fluminense, popularmente conhecido como PROJETO IGUAÇU. Infelizmente, por ambições politiqueiras, recursos foram desviados de sua finalidade principal e o projeto está travado no Ministério Público Federal, até hoje. Sua primeira fase de intervenções ocorreram no período de 2008 a 2011. Segunda fase transcorreu em 2015, juntamente com projetos de apoio, cito PAC 23 VALÕES. Entretanto, estranhamente quando do propósito de iniciar a 3a fase, a qual iria beneficiar Nova Iguaçu com investimentos na ordem de 270 milhões, as denúncias chegaram no MP que ocasionou o embargo das intervenções. E Nova Iguaçu ficou a chupar o dedo, uma vez que não teve dignos representantes do executivo e legislativo para no mínimo abrir a boca diante da decisão. Seriam 23 bairros a serem contemplados. Bairros estes sujeitos ao impacto das fortes chuvas. O INEA foi cobrada por nós representantes do Comitê Local de Acompanhamento e Controle Social (Rio Botas/Nova Iguaçu) e ciente de que existe 4 pontos na cidade que urge obras de contenção de encosta.
Importante dizer da covardia que algumas pessoas politizadas andam em desinformar a população de que é o lixo doméstico nos bueiros a causa das cheias. O que ocorre é a enorme quantidade de lama e pedras que desce da serra. Isto porque não existe obras de contenção e macrodrenagens. Não é interesse dos poderosos políticos e seus agregados em mudar esta caótica situação. Tragédia ambiental dá lucro. Prefeitura entra com pedido de calamidade pública e realiza então compras, sem passar por licitação. Ciclo vicioso que não tem fim.
Fato é também que as prefeituras do Rio de Janeiro, Duque de Caxias, São João de Meriti, Belford Roxo, Nova Iguaçu, Mesquita e Nilópolis sentaram em cima do problema. Após encherem suas burras, hibernaram! E que se dane a população. A natureza também ensina aos governantes de que não basta simplesmente jogar um asfalto ou cimentado numa rua. Necessário realizar obras de macroengenharia.
Hoje nas redes sociais pretensos candidatos as próximas eleições municipais estão de novo, junto com suas lideranças locais, prometendo isso e aquilo, fundos e mundos. Até gabinete de crise de novo é destacado em lindos discursos inflamados.
Enfim, como diz o ditado popular... "depois do arrombamento é que se corre com os cadeados."
Não é mole, não!

Nota: Sobre Projeto Iguaçu, pesquisem neste blog comentários a respeito deste projeto.

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