terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Muito discurso, poucas obras

O GLOBO contradiz presidente do Inea.
Na reportagem do GLOBO no último domingo revelou o que nós da Comissão de Acompanhamento já havíamos percebido a mais tempo que apenas 3,8% das ações do PAC no Estado do Rio de Janeiro relacionadas à infraestrutura social e urbana – saneamento, pavimentação, drenagem, habitação e contra enchentes ficaram prontas. O Projeto Iguaçu deveria ter sido concluído em outubro do ano passado absorvendo os municípios de Mesquita e Nova Iguaçu. A presidente do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), Marilene Ramos nega que as obras estejam atrasadas, se assim, fosse não haveria necessidade de um novo cronograma, como também não haveria necessidade de ampliação do prazo para a conclusão das obras previstas para o fim de março. Segundo a mesma, a ampliação do prazo é porque o projeto irá receber mais R$ 210 milhões do governo do estado. Foram anteriormente recebidos do PAC, R$ 180 milhões, mas como houve diversas cheias por conta das chuvas, novas áreas foram incluídas, justifica-se. Fato é que as demandas são muitas, pois são décadas e décadas de puro ostracismo, abandono por parte de incompetentes gestores, no que se refere a PREVENÇÃO CONTRA ENCHENTES.

Nota:  Entre 2007 a 2010, foram investidos mais de R$ 400 milhões; e haverá mais R$ 860 milhões até 2013.para obras de infraestrutura e realocação de moradores das áreas ribeirinhas. Será que irá sobrar algum "dimdim", para a nascente do Rio Botas???

Veja o que pensa o economista Mauro Osório (Valor online), especializado em estudos sobre a economia fluminense, entende que o Projeto Iguaçu, de combate às cheias na Baixada, é importante, mas diz que é preciso considerar que qualquer política só faz sentido se for universalizada. O projeto, em fase de implementação, não consegue atender a demanda de toda da população da Baixada que sofre com cheias nas chuvas. Com isto, necessário complementar que a Prefeitura de Nova Iguaçu tem papel fundamental junto com o Estado para tornar a 2ª FASE uma realidade concreta e satisfatória de forma bem planejada, com a devida participação das comissões de acompanhamento para que não se repita tantos erros, como esta sendo esta desastrosa 1ª FASE.

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