terça-feira, 23 de julho de 2013

Um sem palavra e outro com egoísmo. Representatividade nociva.

Comprometimento inicia-se em possuir: palavra e desprendimento.
Por Alcy Maihoni

Semana passada, numa conversa informal e em momentos diferentes, dois senhores conhecidos que atuam representativamente em Nova Iguaçu pelo setor da sociedade civil, proferiram afirmações escabrosas (com direito a testemunhas), abaixo as seguintes pérolas:
O primeiro: “_ O que eu falo não se pode confiar se não foi escrito”.
O segundo: “_ Não podemos ser radicais, temos que ceder um pouco, mas garantir qualquer coisa em troca”.

Sinceramente não suporto ver ou ouvir certas coisas, mas em ambas as situações que me deixaram perplexo, na hora fiquei sem palavras.
Mas afinal, quanto vale a palavra ou ações de um homem?
Vivemos num mundo marcado pela desconfiança. A honra em tempos remotos era medida pela palavra e se fazia valer pelo caráter da própria pessoa, pela confiança que poderíamos depositar que a mesma nos transmitia. Esse era ou ainda é em certas pessoas o maior tesouro. Também um selar de mãos no passado valia mais do que hoje, uma assinatura de um cheque por exemplo.
Sei que os senhores em questão vão ler esta postagem e com certeza vão querer me ver pelas costas, pois a carapuça infelizmente estará em suas cabeças. Mas se fossem pessoas comuns deixaria passar em brancas nuvens, mas o pior é que atuam em prol da coletividade e esta forma de dizer e de pensar, me irrita profundamente. Talveis este meu comentário faça de alguma forma refletir em suas atitudes e revejam seus conceitos. Não sou o dono da verdade e não desejo colocar-me em lugar de santo, mesmo porque tenho N defeitos, mas devemos ao longo de nossa jornada terrena aprimorar ao máximo para minimizar nossos pontos negativos.
Se quisermos melhorar nossa rua, bairro e município, temos que começar interiormente modificar nosso ser, eliminando o orgulho, egoísmo, mesquinhez...

E o primeiro passo é termos a boa palavra, é pensar e agir em prol do coletivo e deixar de lado o nocivo individualismo. Ainda mais se estamos dentro de grupos, conselhos, entidades, etc...
Outra: Temos que ter certo cuidado com a língua, não se pode ficar falando asneiras por aí, pois o maior prejudicado são nós mesmos e as entidades que ora representamos.

Um comentário:

  1. O que está acontecendo? Alguns articulam, mentem descaradamente fazem de tudo inclusive passam por cima das pessoas se fazendo e fingindo serem melhores que elas, tudo para galgar um "espaço" que nas mãos deles se tornam Medíocres, verdadeiros espaços para mediocridade, levando o nome das entidades pra lama junto com eles e fazendo das pessoas que neles acreditam uns perfeitos idiotas.

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