DESLIZAMENTO DE ENCOSTA SE RESOLVE COM OBRAS ESTRUTURANTES, PRIORITÁRIAS E EMERGENCIAIS.
Por Alcy Maihoní
Um pouco de Geografia: As chuvas fortes podem originar sulcos no terreno. Se não forem controlados, esses sulcos se aprofundam a cada nova chuva e podem, com o escoamento que ocorre no subsolo, resultar em sulcos de enormes dimensões, chamados voçorocas (ou boçorocas), que podem atingir dezenas de metros de largura e profundidade, além de centenas de metros de comprimento.
Para impedir as voçorocas: Desviar o fluxo de água. Se a topografia do relevo não permitir este desvio, deve-se controlar a velocidade e o volume da água que escoa sobre o sulco, isso deve ser feito com plantio de gramas [Reflorestamento] ou construção de taludes (degraus responsáveis pela diminuição da velocidade de escoamento da água. Outra solução é a construção de uma barragem e o consequente represamento da água. Esse represamento faz com que a voçoroca fique submersa e receba água e sedimentos, que a estabilizam.
Fonte: Livro Geografia - volume único (João Carlos Moreira, Eustáquio de Sene)
Editora Scipione S.A.
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Passaram-se muitos anos por parte de servidores públicos estaduais (INEA) a prática de empurrar com a barriga e enganar o povo por meio de promessas vazias. O não cumprimento de intervenções (obras) do PROJETO IGUAÇU EM NOVA IGUAÇU e ao longo do período de tempo (2007 - 2014), pessoas vieram a óbito, Muitas famílias desabrigadas e destruições generalizadas por causa dos impactos das fortes chuvas em nossa região. Sequer existe plano de contigência. Se implementarmos tais obras do referido projeto de prevenção de enchentes na sua fase 3 - PAC 2 e obras estruturantes de contenção de encosta da Serra de Madureira nos trechos já apresentados (a meu pedido) a nova presidente do INEA, que compreende os bairros Danon (Mangueira), Nova Era, Alvorada e Marco II, assim estaremos evitando a cidade de retornar ou melhor dizendo sair da situação de calamidade pública. Cadê os recursos destinados a Nova Iguaçu? A nível de município, todo iguaçuano tem conhecimento da prática comum das ocupações irregulares na encosta desta serra visando moradias, contínuo desmatamentos aqui e acolá, acumulo de lixo e pedreira, tudo isso é associado a deslizamentos, onde os mais prejudicados são a população de baixa renda que vivem nestas áreas de risco.
Estive ontem mais uma vez na prefeitura, no gabinete do secretário municipal de Meio Ambiente (SEMUHAM), Giovane Guidone, buscando informações atualizadas sobre a última conversa com os gestores do INEA. a verdade é que estava a procura do prefeito Nelson Bornier, mas segundo informações o mesmo encontrava-se em Brasília. O secretário, pacientemente esclareceu-me que a obra de contenção deve passar por um estudo mais profundo e ainda mais que foram incorporados mais novos pontos de intervenções, haverá necessidade de buscar recursos adicionais ao projeto. Ficou para semana que vem passar maiores informes. De minha parte não me atenho de que forma técnica e financeira se dará solução, finalizo por enquanto advertindo que se faça algo imediato (prioritário + emergencial) em benefício da população, antes que mais tragédias venham a ocorrer em nossa região. Alô deputados e vereadores iguaçuanos em seus discursos nas tribunas é recomendável adicionar esta demanda. Vidas humanas continuam em constante perigo!
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