segunda-feira, 16 de agosto de 2021

Em defesa do Palácio Gustavo Capanema


Respondendo ao amigo
Zanon de Paula Barros que indagou... Que diferença fará se nossos patrimônios públicos são estatais ou privatizados, pois ficarão abandonados do mesmo jeito.

Citou o palácio da Quinta da Boa Vista, palácio do Museu das Ciências da Terra, prédio da Leopoldina, Cassino Fluminense, e por fim a Fazenda São Bernardino (Nova Iguaçu).

Então, sabemos que a nociva ação do tempo que destrói patrimônios históricos no Brasil é implacável e muito mais quando existe total abandono causado pelo troca-troca de prefeitos e governadores. É muito revoltante o alto grau de negligência e falta de recursos financeiros para as devidas ações de restauração, conservação e manutenção.  

Mas, no caso em questão sobre o PALÁCIO GUSTAVO CAPANEMA, localizado no centro do Rio de Janeiro, pelo que pesquisei teve gordo investimento em 2019 de R$ 57,8 milhões de reais, via PAC Cidades Históricas, visando a modernização das instalações do prédio. Então penso ser uma temeridade vir justamente agora a leilão. Mas, estando vendido (visto ser algo inevitável) urge Governo Federal criar mecanismos mais robustos para que a praga do abandono político não ocorra. Muito triste este patrimônio histórico, como tantos outros desaparecerem numa velocidade absurda.

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