Enquanto muitos bolsonaristas e lulopetistas iguaçuanos vivem diariamente martelando em defesa de seus favoritos, a malandragem politiqueira rola solta pela cidade. O que ocorreu hoje com estes mandados sendo executados pela Polícia Civil, não me surpreende nem um pouco, isto pelo fato de que não existe oposição e fiscalização adequada no município, no que tange as políticas públicas.
Polícia Civil faz operação na sede da prefeitura de Nova Iguaçu
A sede da prefeitura de Nova Iguaçu amanheceu nesta terça-feira, (24), com a presença de agentes da Polícia Civil em sua porta, para cumprimento de 21 mandados de busca e apreensão contra o braço político da milícia de Nova Iguaçu que podem estar participando deste governo. A 1ª Vara Criminal Especializada em Organizações Criminosas expediu os mandados, que foram cumpridos nas sedes da prefeitura e da Câmara de Vereadores.
Os alvos das investigações são as sedes das secretarias de Economia, Planejamento e Finanças e de Infraestrutura do município, o gabinete do vereador do (MDB) e ex-secretário Jeferson Ramos e residências em condomínios de luxo na Barra da Tijuca e em Cabo Frio. As investigações são baseadas nos crimes contra licitações, peculato e organização criminosa. Segundo as investigações, há suspeita de licitações supostamente fraudadas e direcionadas em troca de apoio político.
Em outubro de 2019 o vereador Jeferson Ramos já foi preso por suspeita de envolvimento com a milícia de Austin. Segundo investigações da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense, o vereador foi também, apontado como suposto mandante de cerca de 20 assassinatos.
Os alvos da operação de hoje: a secretária de Infraestrutura, Cleide de Oliveira Moreira e os irmãos Fábio Henrique Sousa Barbosa e Luiz Henrique Sousa Barboza. Fábio é o dono da empresa Fabimix, responsável por várias obras em Nova Iguaçu, envolvendo dezenas de milhões. Luiz tem cargo na CODENI - Companhia de Desenvolvimento de Nova Iguaçu.
As investigações devem ser aprofundadas e com a provável participação do Ministério Público e as possíveis irregularidades do Governo de Rogério Lisboa poderá vir a público.
Foto: Rede Globo
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