Por Alcy Maihoní
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HAITI: A força de paz atua na tentativa de garantir a segurança na região, que sofre com a ação de guerrilhas urbanas e graves problemas sociais
Foto: Reuters |
Após encontro com a Cúpula de Segurança Pública em Nova Iguaçu no dia 26/11, tendo a participação do Secretário Estadual de Segurança, Mariano Beltrame e da Chefe de Polícia Civil, Marta Rocha, com políticos, entidades civis e lideranças de bairros (a nível de Baixada Fluminense), cheguei a uma conclusão de que o melhor caminho para o Brasil é de fato a unificação policial (união das polícias civis e militares). Deixando o lado financeiro de lado, que nesta fusão iria ser de grande economia aos cofres da união, penso que uma polícia com direção única, altamente reestruturada e com objetivos integrados minimizaria os gravíssimos problemas do arcaico sistema vigente. Em maio deste ano países da ONU recomendaram a abolição da Polícia Militar no Brasil. Um relatório divulgado pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU pediu ao Brasil maiores esforços para combater a atividade dos "esquadrões da morte" no País. A sociedade assustada não suporta mais o aumento da criminalidade, resultante da derrota estatal no combate ao crime organizado. Além deste apelo a unificação, seria oportuno que o Brasil realiza-se aqui mesmo em solo brasileiro uma Força de Paz, com atuação de observadores da própria ONU, nos mesmos moldes das operações realizadas no Haiti. Vivemos ou melhor dizendo sobrevivemos no meio de uma guerra urbana, onde o povo nunca foi tolerante com a situação, apenas somos vitimas e refém de uma plena falta de segurança. É chegada a hora de modernizarmos este falido sistema. A Baixada Fluminense e em especial Nova Iguaçu necessita de uma drástica mudança de paradigma sobre segurança pública, está nas mãos da sociedade querer de fato esta mudança.
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