quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Qual a saída para tirar da lama a saúde pública de Nova Iguaçu?

Sem remédios e insumos, unidades 24h de Nova Iguaçu-RJ restringem atendimento.
“Só sala vermelha’’, informa repetidamente um funcionário da emergência da Clínica da Família Vila de Cava, em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, a cada paciente que chega procurando atendimento. Foi com essa resposta que a dona de casa Michele Ferreira, de 25 anos, foi recebida, quando chegou com a sua filha Melissa, de 3 anos, nos braços, nesta segunda-feira.
Resposta da Prefeitura de Nova Iguaçu na íntegra:
A Prefeitura de Nova Iguaçu tem se esforçado ao máximo por meio da Secretaria Municipal de Saúde para garantir atendimento aos moradores e reconhece os problemas pontuais enfrentados, como a falta de medicamento e insumos. Porém, com o agravamento da crise econômica muitas unidades de saúde da Baixada Fluminense fecharam as portas ou deixaram de prestar socorro por falta de estrutura. O problema tem resultado na superlotação das Clínicas da Família 24hs de Nova Iguaçu. Na UPA Municipal de Comendador Soares, por exemplo, os atendimentos aumentaram 40% em apenas um ano. A unidade, que tinha capacidade para receber cerca de 70 mil pacientes/mês, hoje (nesta segunda-feira) passou dos 100 mil.
Com isso, a Secretaria Municipal de Saúde se viu obrigada a restringir os atendimentos na UPA e também nas Clínicas da Família 24hs (Austin, Miguel Couto e Vila de Cava), assim como já foi feito no HGNI e na Maternidade Mariana Bulhões. Os casos de maior gravidade são priorizados.
Fonte: Jornal Extra - 06/12/2016
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Sejamos francos...Durante todo o mandato do prefeito Nelson Bornier, a justificativa sempre foi essa, de que municípios vizinhos não fazem seus deveres de casa e com isto nossas unidades de saúde, HGNI e a maternidade Mariana Bulhões diariamente ficam abarrotadas de pacientes, afogando assim o sistema do atendimento. Houve algumas inaugurações de Clínicas da Família, porém a demanda não para de crescer. E com a crise no Estado, no momento não se visualiza nenhuma luz no fim do túnel. Trouxe esta matéria aqui, para refletirmos e tentar prever quais os caminhos que o novo gestor municipal, Rogério Lisboa,  irá tomar em 2017, para tirar a saúde de nossa cidade, deste terrível atoleiro, tendo em vista que Bornier mesmo sendo também presidente do Consórcio Intermunicipal de Saúde da Baixada Fluminense - CISBAF, não logrou êxito.
Nota: CISBAF é composto por 11 municípios da região (Belford Roxo, Duque de Caxias, Itaguaí, Japeri, Magé, Mesquita, Nilópolis, Nova Iguaçu, Queimados, São João de Meriti e Seropédica).

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