quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Os contadores de mortos em tempos de pandemia


Como se não bastassem a crise econômica, política e social que assola o Brasil ao longo de algumas décadas. Temos agora que enfrentar com coragem e positividade a pior das crises que é esta desenfreada pandemia. Contudo, para piorar estamos diante de frenética polarização político-partidária voltada para as eleições gerais que ocorrerá mais a frente e com isto, o movimento da não aceitação, por um lado da distribuição da vacina contra o Covid-19, e por outro lado a não aceitação do uso da combinação de Hidroxicloroquina e Azitromicina, esta tomando nocivo vulto.

As grandes mídias vêm alimentando esta “guerra fria”, dando destaque a contagem de mortes após algumas pessoas terem tomado a vacina e outras após uso destas medicações. E num efeito dominó muitos internautas e até alguns especialistas vem commpartilhando e replicando massivamente tais reportagens em grupos virtuais com intenções óbvias, mesmo que indiretamente de atacarem apoiadores e opositores do Presidente da República, Jair Bolsonaro, prestando assim enorme desserviço a sofrida e incauta população.

Este tipo de negacionismo era até plausível no início do século passado, em que se deu inclusive o nascimento da Revolta da Vacina. Hoje não cabe tal ignorância e desprezo pela ciência. Ciência esta que trata do assunto com seriedade, estudo, pesquisa e trabalho com força de propósito em salvar vidas. Teve e haverá baixas após qualquer tipo de medicações e prevenções, pois logicamente a ciência no decorrer do processo experimental ocorre falhas e somado a resposta do complexo corpo humano que varia de pessoa para pessoa em dado momento, torna o sistema imunizante resultados variaveis , ainda mais quando há patologias crônicas pré-existentes.

Temos que ser pragmáticos e apontar sempre que as duas vacinas (outras chegarão) contra a Covid-19,  disponíveis foram aprovadas e autorizadas para uso emergencial, uma vez que estamos diante de um cenário caótico. Muitas vidas humanas perdidas e que primeiros passos foram dados, com certo atraso, porém é o que temos e precisamos positivar. 

Quanto as medicações alternativas tendo receituário médico é recomendável sim, porque não?

Enfim, nada é de caráter obrigatório. Logo a tomada de decisão é individual, não sendo necessário induzir ninguém e consequentemente jamais gerar pânico na massa. Já basta o que se vê diariamente na TV.

Alcy Maihoní

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