quinta-feira, 22 de abril de 2010

Quadra Mangueirinha/Danon


Chush é uma escola que se dedica ao ensino de crianças especiais.
Algumas crianças ali Permanecem por toda a vida escolar, enquanto outras podem ser encaminhadas para uma escola comum.Num jantar de beneficência de Chush, o pai de uma criança fez um discurso que nunca mais seria esquecido pelos que ali estavam presentes.


Depois de elogiar a escola e seu dedicado pessoal, perguntou: "Onde está a perfeição no meu filho Pedro, se tudo o que DEUS faz é feito com perfeição?


Meu filho não pode entender as coisas como outras crianças entendem.Meu filho não se pode lembrar-se de fatos e números como as outras crianças.

Então, onde está a perfeição de Deus?"Todos ficaram chocados com a pergunta e com o sofrimento daquele pai, mas ele continuou:"Acredito que quando Deus traz uma criança especial ao mundo, a perfeição que Ele busca está no modo como as pessoas reagem diante desta criança.

"Então ele contou a seguinte história sobre o seu filho Pedro:

Uma tarde, Pedro e eu caminhávamos pelo parque onde alguns meninos que o conheciam estavam a jogar basebol.Pedro perguntou-me: - Pai, você acha que eles me deixariam jogar? Eu sabia das limitações do meu filho e que a maioria dos meninos não o queria na equipe. Mas entendi que se Pedro pudesse jogar com eles, isto lhe daria uma confortável sensação de participação.

Aproximei-me de um dos meninos no campo e perguntei-lhe se Pedro poderia jogar.O menino deu uma olhada ao redor, buscando a aprovação de seus companheiros da equipe e mesmo não conseguindo nenhuma aprovação, ele assumiu a responsabilidade e disse: - Nós estamos perdendo por seis rodadas e o jogo está na oitava. Acho que ele pode entrar na nossa equipe e tentaremos colocá-lo para bater até à nona rodada.


Fiquei admirado quando Pedro abriu um grande sorriso ao ouvir a resposta do menino.Pediram então que ele calçasse a luva e fosse para o campo jogar.No final da oitava rodada, a equipe de Pedro marcou alguns pontos, mas ainda estava perdendo por três. No final da nona rodada, a equipe de Pedro marcou novamente e agora com dois fora e as bases com potencial para a rodada decisiva,

Pedro foi escalado para continuar.Uma questão, porém, veio à minha mente: a equipe deixaria Pedro, de fato, rebater nesta circunstância e deixar fora a possibilidade de ganhar o jogo?Surpreendentemente, foi dado o bastão a Pedro. Todo o mundo sabia que isto seria quase impossível, porque ele nem mesmo sabia segurar o bastão.

Porém, quando Pedro tomou posição, o lançador se moveu alguns passos para arremessar a bola de maneira que Pedro pudesse ao menos rebater.

Foi feito o primeiro arremesso e Pedro balançou desajeitadamente e perdeu.Um dos companheiros da equipe de Pedro foi até ele e juntos seguraram o bastão e encararam o lançador.

O lançador deu novamente alguns passos para lançar a bola suavemente para Pedro.Quando veio o lance, Pedro e o seu companheiro da equipe balançaram o bastão e juntos rebateram a lenta bola do lançador.O lançador apanhou a suave bola e poderia tê-la lançado facilmente ao primeiro homem da base, Pedro estaria fora e isso teria terminado o jogo.Ao invés disso, o lançador pegou a bola e lançou-a numa curva, longa e altapara o campo, distante do alcance do primeiro homem da base.

Então todo o mundo começou a gritar: Pedro corre para a primeira base, corre para a primeira. Nunca na sua vida ele tinha corrido... Mas saiu disparado para a linha de base, com os olhos arregalados e assustados.Até que ele alcançasse a primeira base, o jogador da direita teve a posse da bola. Ele poderia ter lançado a bola ao segundo homem da base, o que colocaria Pedro fora de jogo, pois ele ainda estava correndo.

Mas o jogador entendeu quais eram as intenções do lançador, assim, lançou a bola alta e distante, acima da cabeça do terceiro homem da base.Todo o mundo gritou: Corre para a segunda, corre para a segunda base. Pedro correu para a segunda base, enquanto os jogadores à frente dele circulavam deliberadamente para a base principal.

Quando Pedro alcançou a segunda base, a curta parada adversária colocou-o na direção de terceira base e todos gritaram: Corre para a terceira. Ambas as equipas correram atrás dele gritando: Pedro, corre para a base principal.Pedro correu para a base principal, pisou nela e todos os 18 meninos o ergueram nos ombros fazendo dele o herói, como se ele tivesse vencido o campeonato e ganho o jogo para a equipe dele."

"Naquele dia," disse o pai, com lágrimas caindo sobre face, aqueles 18 meninos alcançaram a Perfeição de Deus . Eu nunca tinha visto um sorriso tão lindo no rosto do meu filho!

"Autor Desconhecido"

http://www.campanhaeducacao.org.br/

Nenhum comentário:

Postar um comentário