O mosquito Aedes aegypti,
que transmite a dengue, está se desenvolvendo em ambientes sujos e até em água
salgada. A conclusão é da pesquisadora Marylene de Brito Arduino, da Sucen
(Superintendência de Controle de Endemias) de São Paulo.
Marylene
diz, porém, que ter encontrado larvas do Aedes em água com sal não significa
que o inseto possa se reproduzir no mar. Ela está testando, no entanto, qual o
limite de salinidade que as larvas suportam.
“É
importante ressaltar que o sal mata as larvas do Aedes e continuamos recomendando
seu uso no combate aos criadouros.”
Estudo
realizado por ela em São Sebastião mostrou que larvas do mosquito foram
encontradas em recipientes com água com resíduos de sal e até em outros com
produtos como graxa, tinta, cal e óleo combustível.
Dos 1.325
pontos com larvas de Aedes analisados por Marylene na pesquisa, 323 estavam em
água com algum tipo de salinidade –ou seja, resíduos de sal ou outros produtos
químicos.
Segundo
a pesquisadora, o resultado mostra que é preciso se preocupar com possíveis
criadouros antes ignorados, como latas de tinta e pneus com resto de óleo.
“O
mosquito está evoluindo. Todas as espécies tentam manter sua população. Se não
encontram o ambiente que preferiam antes, acabam se adaptando ao que existe.”
Fonte: http://www.spb.org.br/
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: O
mosquito evoluiu, falta agora o governo evoluir praticando nos bairros
periféricos da cidade a devida ação de realizar o saneamento básico.
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