sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Fazem de tudo para se manter no poder, até usam a palavra de Deus.

O disfarce era a droga

O show teria como principal atração o cantor evangélico Thalles Roberto, que seria acompanhado no palco de Waguinho, um dos candidatos a prefeito pelo PCdoB, derrotado no primeiro turno e aliado de Sheila no segundo, além de outros. Apesar dos anúncios em jornais e panfletos anunciarem um show contra as drogas, o cenário tinha características de showmício, o que é proibido pela legislação eleitoral, motivo da suspensão. A apresentação fora transferida para a igreja Apascentar, no centro de Nova Iguaçu, com a presença de secretários da prefeitura no palco. 
Fonte: Jornal de Hoje – O diário da Baixada.
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: O texto abaixo é destinado ao PCdoB de Nova Iguaçu que tresloucadamente trouxe para o município a velha prática de misturar VINHO COM VINAGRE. Bairro Danon possui VIDAS INTELIGENTES, não nos subestimem!!!




Política e religião
Uma das mais importantes conquistas democráticas no mundo contemporâneo é a separação entre religião e política. Não é que não tenham nada a ver, mas as relações políticas, sociais, cívicas, não podem ser orientadas pelas opções religiosas. Os Estados democráticos são Estados laicos.
Todos devemos ser iguais diante das leis, sem influência de nossas opções individuais – religiosas, sexuais, de diferenças étnicas, etc. Somos diversos nas nossas opções de vida, mas devemos ser iguais nos nossos direitos como cidadãos…
...Misturar religião com política, ter Estados religiosos – Irã, Israel, Vaticano, como exemplos – desemboca em visões ditatoriais, até mesmo totalitárias. Na democracia, os direitos individuais e coletivos devem ser garantidos para todos, igualmente. Ninguém deve ter mas direitos ou ser discriminado, por suas opções individuais ou coletivas, desde que não prejudique os direitos dos outros.
Que possamos ser diversos, desde que não prejudiquemos aos outros. Iguais, nos direitos e nas possibilidades de ser diferentes. Diferentes sim, desiguais, não.
Autor: Emir Sader
Fonte: Agência Carta Maior.


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