Abaixo íntegra da matéria publicada na quinta-feira (03/10)
Jornalista Cíntia Cruz / fotos de Cléber Junior
Criado para recuperar as
bacias e prevenir enchentes dos rios Botas, Iguaçu e Sarapuí, o Projeto Iguaçu,
incluído no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), tem deixado a desejar
na segunda maior cidade da Baixada. Apenas dois dos 23 bairros começaram a
sofrer, em 2012, alguma intervenção em Nova Iguaçu.
Membro do comitê local de
acompanhamento do projeto no Rio Botas, em Nova Iguaçu, Alcy Maihoní disse que
a cidade foi esquecida:
_ A primeira fase foi de 2007
a 2011, mas Nova Iguaçu, que estava incluída nessa fase e receberia obras nas
encostas e desassoreamento de valões, não foi contemplada.
Segundo Maihoní, no bairro
Jardim da Viga está sendo feita a remoção de famílias ribeirinhas. Já no bairro
da Prata, houve uma pequena intervenção no canal. O bairro Danon, onde Maihoní
mora, recebeu a visita do Inea em 2012:
_Fizeram anotações, mas até
hoje o relatório de visita não foi feito. Não temos acesso aos documentos.
A lembrança mais forte de um
temporal na cidade é de 2006, quando duas pessoas morreram e dezenas ficaram
desabrigadas. No Danon, casas foram interditadas.
O canal que passa na Rua
Albertina dos Santos Barbosa de Jesus é um dos afluentes do Rio Botas. Nele, é
possível ver as ligações de água clandestinas que dividem espaço com o esgoto.
Segundo o Inea, o atraso das
intervenções no bairro Danon ocorreu em decorrência das dificuldades em
realocar 600 famílias que vivem às margens do Rio Botas. Elas serão contemplada
pelo “Minha casa, minha vida”.
PREVISÃO: Alcy mostra o canal assoreado. Inea estima que intervenções comecem em 2014 |
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