Encontro do Plano Municipal
pela Primeira Infância em Nova Iguaçu
Foi realizado nesta sexta-feira
(12), no Auditório do Instituto Multidisciplinar UFRRJ – Campus de Nova Iguaçu,
encontro para elaboração do Plano Municipal pela Primeira Infância, promovido
pelo projeto Construindo em Rede da Solidariedade França – Brasil (SFB) tendo
apoio do Instituto C&A.
MESA DE ABERTURA |
Veronique Delomel - SFB
Andrea Dutra – UFRRJ;
Carlos Ferreira – Vereador de N.
Iguaçu e Presidente da Comissão de Educação e Cultura;
Solange Brito – Fórum Popular
dos Direitos da Criança e Adolescente;
Gabriela de Aguiar – Rede Nacional
1ª Infância;
Cristina Penna – Subsecretária
dos Conselhos;
Nair Rabelo – Presidente do
CMDCA;
Wellington Brito – Presidente da
Associação dos Conselhos Tutelares de N.Iguaçu;
Isabel Abelson – UNICEF.
Gabriela de Aguiar - SFB e Adriano Guerra - Oficina de Imagens |
Edson Cordeiro dos Santos - Coordenador do Projeto, com Adriano Guerra |
Entrevista: Dizendo da importância do Plano Municipal pela Primeira Infância em Nova Iguaçu Em mãos, o Plano Municipal de Educação. |
COMENTÁRIO DO MAIHONí: Estive
presente durante todo o evento, representando o Fórum Popular Permanente de
Defesa da Educação de Nova Iguaçu e mais uma vez fiquei perplexo diante da real
inexistência de uma politica publica séria,compromissada e voltada de maneira prioritária para a 1ª infância.
Conforme dados apresentados e das analises e desenvolvimento das oficinas é
fato notório que as crianças, principalmente as que residem em áreas
periféricas e rurais (a meu ver nefastos guetos) do município estão desvalidos de qualquer
proteção e segurança.
Eis a importância urgente para a elaboração e implementação do Plano Municipal
pela 1ª Infância. No segundo momento, participei
da oficina cujos temas foram: “Enfrentando as violências sobre as crianças” e “Convivência
familiar e comunitária em situações especiais’. Nossas crianças estão sim
abandonadas à própria sorte, pois os conselhos tutelares e a rede social de
proteção carecem de recursos, que inviabilizam suas ações protetoras, por mais simples que sejam.
Inclusive, ao saber que o NAV –
Núcleo de Atenção à Violência, única em todo o território iguaçuano está
fechando as portas, motivo: não há recursos, deixou-me boquiaberto tal situação, como
deixaram chegar a este ponto? me pergunto.
Na oficina fui categórico, único
caminho é a realização de Ato Público, objetivando mostrar à população e as
“autoridades” a realidade dos fatos, cobrar direitos, enfim declarar abertamente nosso total
descontentamento do que vem ocorrendo em nossa cidade, contra a vida de nossas crianças.
Conforme titulo acima:
Educação Infantil: Educar – Cuidar, antes de qualquer coisa é possuir condições
adequadas para tal fim, se nos falta o básico para defender as crianças de todo
tipo de violência, então devemos mudar todo sistema vigente no que se refere à
gestão pública.
Sim Alcy a rede de proteção é desarticulada entra governo e sai governo a justificativa é a mesma que pegou o caixa zerado, sem recurso, mas quem verdadeira sofre tamanha omissão são nossas crianças e adolescentes. Os CT fim da linha demonstra a ineficácia total da rede de proteção, quando n possui condições favoráveis para o funcionamento e quando querem denunciar não encontram eco na imprensa iguaçuana possivelmente comprometida com atual governo.
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