segunda-feira, 22 de abril de 2013

NOVA IGUAÇU: MOBILIDADE URBANA E ACESSIBILIDADE

Projetos, leis e integração das políticas
setoriais.
Por: Alcy Maihoní


Há algum tempo venho acompanhando de perto as discussões e debates entre governo e sociedades civis organizadas a respeito dos graves problemas do transito e do transporte em Nova Iguaçu, problemas estes que abarcam irremediavelmente, outros setores, como habitação, saneamento, planejamento urbano e acessibilidade. Políticas estas integradas entre si, logo impossível abrir ou reabrir discussão numa audiência pública de forma separatista.
Leis existem e não é de hoje, onde a população deveria a muito estar se beneficiando e claro o município estar mais desenvolvido.
Temos o caso do nosso Plano Diretor Municipal, amplamente discutido e aprovado pela sociedade, prefeitura e câmara de vereadores, mas que a meu ver é mero manuscrito que atendeu pura e simplesmente as exigências legais.
Na audiência pública ocorrida semana passada, no dia 17/04, na Câmara de Vereadores, não entendi do porque novamente a sociedade civil organizada foi chamada para ajudar a montar projeto estratégico sobre transporte e transito a fim de aprovação pela casa.
Esta para ser realizada a 5ª Conferencia Municipal das Cidades, basta que apenas o executivo e legislativo busque e levante as atas e resolução das últimas conferencias. Lá estão todas as propostas, sugestões destacadas pela sociedade civil, lideranças comunitárias e populares. Pertinente seria reagrupa-las, atualiza-las e por fim implementa-las no município. Simples.
Como as ideias lá expostas estão integradas com demais politicas setoriais devido a sua natureza, teremos então avanços em outros planos municipais que ora estão “travados”:
Plano Municipal de Regularização Fundiária e Sustentável;
Plano Municipal de Saneamento Básico e
Plano Diretor de Mobilidade Urbana Sustentável.
Este último, pivô desta audiência.
As fragilidades e desafios da aplicação do Estatuto da Cidade, infelizmente ainda persistem e onde claramente visualizamos nossas deficiências quanto a:
Conselhos inoperantes e não estruturados;
Fragilidade de instrumentos de participação democrática e controle social;
Falta de integração das ações das políticas setoriais existentes e afins;
Alto grau de exigências legais e burocráticas que travam e retardam a liberação de recursos. Devem ser sanadas o quanto antes, senão ficaremos sempre dando voltas em círculos.

É de se lembrar do II Seminário ocorrido na Firjan, aqui de Nova Iguaçu ocorrido em novembro de 2011, onde se discutiu profundamente Acessibilidade urbana e Nova Iguaçu inclusive apresentou algumas iniciativas, projetos e cartilhas sobre:
Corredor de ônibus, ciclovias, políticas para pessoa com deficiências, calçadas, rotas acessíveis, etc...
Resumindo, governo municipal (executivo e legislativo) precisa por em pratica as muitas propostas, soluções e alternativas  já existentes, nada precisa ser inventado, apenas deve ser aperfeiçoado e adaptado à realidade atual. 

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