sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

AÇÃO PLURAL VESTIDO DE VERDE E AMARELO

Vamos sair da alienação, o bem comum é o objetivo.
Por Alcy Maihoní
Diante do computador ou pessoalmente em manifestações, o que de fato nos move, que interesse possuímos? Trazer a tona os erros e acertos das ações dos gestores públicos estaremos facilitando a vida da população ou da oposição?
É o bem estar do coletivo que de fato conta? Não podemos viver dentro de uma bolha alienante, se contrário for a intenção. 
O geógrafo britânico David Harvey que encerrou no mês de novembro, na UERJ o XIII Simpósio Nacional de Geografia Urbana, onde discorreu sobre as contradições do capitalismo. Diz convidado palestrante entre outras palavras que a alienação leva a uma passividade de atitudes e em certo momento a um surto e na sequencia ha explosões de raiva pelo alto nível de frustrações das pessoas. Então este sentimento da população leva a manifestações urbanas e acrescento que em reuniões (fechadas e públicas), e demais eventos similares saímos destes encontros pior do que entramos pois não vemos resultados satisfatórios quando o próprios organizadores estão sem ações práticas e empurram discursos estéreis nada mais. 
Na explanação do David, somente discordo quando aconselha a partir das manifestações dar um objetivo politico. Talveis eu não tenha compreendido bem, mas os movimentos populares e coletivos sociais não devem ficar presos a certas correntes que hoje estão claramente antiquadas em seus programas e regimentos, necessitando de mudanças radicais internas. Não desejo sair as ruas em protesto como um alucinado político, tendo a esquerda marionetes de jovens de mentes vazias acostumados a rolézinhos e a direita mascarados de preto, liderados por conservadores e liberais que tem olhar e intenções de estarem nos corredores do poder, mamando nas tetas do governo. Penso que não dá para viver nos dois extremos, ou você é governo ou é povo. Pior que tem gente que se beneficia e permanece representando os dois lados. Esta ação de querer levantar qualquer bandeira politica, desestabiliza e fragiliza qualquer ação plural. Vamos manter as ideias das primeiras manifestações (junho/2013). Se querem levantar bandeiras que seja a do Brasil, neste caso estou dentro.

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