sábado, 15 de fevereiro de 2014

Manifestações de rua exigem eficiência na gestão pública

Governo e militantes políticos aliados e de oposição estão ruim de entender o recado. 
Por Alcy Maihoní
Desde o início das manifestações de rua (jun/2013), até hoje, e em muitos estados e municípios o povo exigem apenas uma unica mudança, que é nada mais, nada menos que a nação venha a ter uma eficiente gestão pública. Porem sistema e alguns grupos minoritários de pessoas não se esforçam em compreender de fato o que esta ocorrendo no país inteiro. Isso justifica a crescente onda de violência que ressurge no meio da pacífica multidão. 
Não causa mais perplexidade as ações inibidoras que em atitudes hostis e planejada vem em sentido contrário, fragilizando assim as boas ações  da maioria. Que em seu forte clamor deseja o fim da corrupção enraizada nos três poderes (executivo, legislativo e judiciário). 
O gigante suprapartidário está acordado. Somos quase 70% da população brasileira que deseja mudanças profundas do sistema vigente. Não queremos essa herança maldita.
Aqui no Rio de Janeiro, centro da cidade mataram a sangue frio por meio de um disparo de rojão, um cidadão em pleno exercício da profissão e o principal suspeito vem a público e declara: "...só quero ver meu país melhor, eu quero saúde, educação..."
É indiscutível e evidente que existe algo por trás disto tudo e concordo plenamente com uma matéria recente publicada no Jornal do Brasil que entre outras, afirma que " Sujar as mãos do povo é o caminho mais fácil para desqualificar os protestos. E mais conveniente para os verdadeiros criminosos, que covardemente se omitem e usam as mãos do povo para esconder suas impressões digitais". O estouro daquele rojão chegou até Nova Iguaçu e não podemos entre si, alimentar uma alienação de desconstrução do genuíno Movimento Popular, mesmo porque, ao longo de muitas décadas todos nós acendemos inúmeros rojões, via voto inconsciente. Temos que cairmos em si e em vez de apontar, julgar, temos que por fim a essa ilógica e fantasiosa estrutura urbana imposta pelo estado maior.
Veja bem! Não sou contra a presença de militantes nas ruas e digo mais é até viável, porem desde que seus respectivos partidos se renovem internamente e saibam orientar seus filiados a compreender que os tempos são outros. E as palavras de ordem que deve permear nossas ações são respeito, civilidade e coletividade. Os protestos de rua tem que continuar e se fortalecer com esse tripé. O recado permanece.

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