COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: É o que li hoje, atrais de um banco de ônibus, escrito a caneta preta. Pelos contornos das letras, deduzo com margem de erro para mais, ou para menos que fora escrito por um (a) adolescente estudante e fiquei refletindo sobre isto. Não votar é abdicar de um direito, mesmo sendo no Brasil uma ação obrigatória, porem nunca deixou de ser um excelente direito. Não vejo como forma de protesto, indignação ou revolução o não votar. O não sair de casa para cumprir com este direito constitucional não beneficia ninguém e sequer a si próprio. Entretanto se a pessoa se sente feliz tomando essa posição fazer o que...respeito esse direito de não votar, mas para mim, tentar aliciar sobre qualquer maneira ou circunstancia terceiros a tomar a mesma opinião, é outra história e neste caso é tremenda babaquice. E a palavra "lute"...o que o escritor anonimo quis passar? Lutar com armas ou sem armas, com palavras ou em silencio. Toda luta tem uma reação e obviamente o resultado pode ser positivo ou negativo. Resta saber se a pessoa está preparada e capacitada para a mudança desejada. Se este lute, for com propósito de realização de ato público pacífico, então é algo positivo, mas tem que ser de acordo com que a maioria da população almeja, sem levante de bandeiras. Se o que desejam vier satisfazer uma minoria, é simplesmente pisar no molhado. Lembrando que o alvo de nossas ações sempre deverá ser em benefício do coletivo e nunca pode dar asas ou vazão aos desejos pessoais ou em proveito de poucos. Mas quem dize que o votar, também não é uma luta? De minha parte quando voto, estou em luta por não reeleições, luto por mudanças, luto por sonhos a serem realizados, mesmo ciente que o sistema eleitoral é super falho, mas sei que quanto a isso a culpa não é do sistema ou do congresso e sim dos partidos políticos... de todos eles, sem exceção. Penso que a reforma política deve partir no interior de cada partido e não de Brasília. A luta de cidadãos filiados e simpatizantes deveriam ser dentro das convenções municipais, estaduais e nacionais objetivando dizer a seus dirigentes que desejam adequações em seus programas e estatutos. Exigem que sejam cumpridos na íntegra o que esta estabelecido e de acordo com a maioria e não fiquem subjugados aos prazeres carnais de uma executiva retrograda, mesquinha e orgulhosa. Os tempos são outros e neste primeiro turno, que passou muitos não se conscientizaram da realidade em que ora vivemos. Que venha segundo turno!!!
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