sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

CONSELHOS MUNICIPAIS DE NOVA IGUAÇU E SUAS PERSISTENTES DEFICIÊNCIAS

O HÁBITO DO CACHIMBO FAZ A BOCA TORTA, MAS É POSSÍVEL QUEBRAR AS MÁS INCLINAÇÕES COMPORTAMENTAIS.
Por Alcy Maihoní
Primeiramente irei aqui defender de antemão os personagens que ocuparam e ocupa as atribuições de prefeito, uma vez que em dados momentos de seus mandatos propuseram conforme determina a Lei de manter e estimular, mesmo que de forma acanhada a existência dos conselhos em nossa cidade. Mas também não poderia ser diferente, uma vez que para se obter recursos da união é pré-requisito, tais espaços estarem oficialmente em atividades.  Além disto cabe os Secretários (as) de cada pasta a responsabilidade de fazer fluir corretamente o desempenho dos conselhos pertinentes a sua área de atuação.
Revolta e Indignação
Um município do porte de Nova Iguaçu, possui muitas grandes demandas prioritárias e situações emergenciais a serem atendidas pelo poder executivo e o assessoramento por parte dos conselhos é de suma importância, que não se deve menosprezar. Porem a cidade carece de boas representatividades dentro destes conselhos. Muitos conselheiros (as) em sua maioria, por algumas razões, não deveriam sequer estar atuando dentro destes colegiados. Poderia citar detalhadamente essas razões, mas destaco apenas a principal delas que engessa qualquer ação nobre em prol dos direitos dos cidadãos. Estou me referindo a FALTA DE RESPONSABILIDADE E COMPROMETIMENTO. Em um grupo de trabalho é admissível conviver e suportar erros de ações, afinal somos seres em permanente desenvolvimento, porem o que me deixa revoltado e altamente indignado é a falta de interesse das pessoas. Se não desejam participar, que deem passagem para quem anseia por ajudar o coletivo popular.
Conselheiros e conselheiras governamentais tem o hábito de não desejar mudanças em seu campo de atuação, pois significa possível aumento gradual de trabalho e somente estão comodamente fazendo parte da composição, devido sua secretaria possuir assento no conselho, conforme determina a lei. Então o empurrar com a barriga e ausências são suas inclinações mais frequentes. A falta de interesse pelo bem estar do coletivo é gritante, tendo em vista que não se preocupa em estar presentes nas reuniões ordinárias e extraordinárias. Fazer parte então de comissões ou câmaras técnicas então, nem pensar.
Em paralelo as Entidades Civis Organizadas em sua maioria, possui a vaidade de estar dentro dos conselhos por desejar apenas aparecer. O coletivo popular é o que menos importa. Membros destas entidades ambicionam angariar cargos em comissão ou de gratificação. Existe instituições cujos dirigentes já estão bem servidos, e usam os conselhos como pano de fundo de negociatas e de barganha.
Esta semana, havia necessidade de deliberações importantes, porem pela segunda vez , não houve quorum.  
Existe meios de quebrarem com essas más inclinações comportamentais e eliminar as pesadas deficiencias desses conselhos que se arrastam , como correntes de um governo para outro.  Trabalhar com seriedade e compromisso as adequações das leis do conselhos e atualização do Regimento Interno coibindo certas atitudes danosas.
Finalizo aqui, que minha missão neste campo de atuação como conselheiro está próximo  de ser concluido.  Não existe mais condições de estar no meio de pessoas irresponsáveis e não comprometidas na defesa dos direitos do cidadão (ã).
O COLETIVO POPULAR É O ALVO. 

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