Plano Municipal de Mata Atlântica
Nova Iguaçu é o 4º município mais populoso do Rio de
Janeiro. Da cobertura original da Mata Atlântica: 100%, possuímos hoje,
restando 39% de remanescentes de floresta nativa.
A Mata Atlântica é, uma floresta inserida na realidade
urbana e é uma das florestas mais ricas em biodiversidade no mundo.
Conforme determina a Lei da Mata Atlântica nº 11.428/06, o
município deve assumir sua parte na proteção desta floresta que sobrou, através
dos instrumentos de planejamento. É fundamental normatizar elementos necessários
à proteção, conservação, recuperação e uso sustentável da Mata Atlântica.
Prefeitura e Conselho de Meio Ambiente tem muito que fazer e mostrar
resultados. População tem que cobrar.
Mas que resultados são esses, muitos devem se indagar... então vejamos o que um bem elaborado PMMA pode proporcionar a cidade:
1)
Mapeamento de áreas
para fins de regularização fundiária, licenciamento e conservação de
mananciais;
2)
Planejamento no
enfrentamento dos efeitos adversos e mitigatórios de impactos à sociedade,
tipo: deslizamentos, enchentes, etc.
GERICINÓ
MENDANHA: área que possui grande biodiversidade
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RESERVA
BIOLÓGICA FEDERAL TINGUÁ: faz parte da reserva da biosfera da Mata Atlântica e
é uma das maiores Unidades de Conservação da Mata Atlântica do Estado do Rio de
Janeiro.
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Nova
Iguaçu, já deveria ter um grupo técnico de trabalho (Prefeitura e Câmara Municipal) na elaboração do PMMA, mas
independente disto, os ambientalistas e sociedades civis organizadas também poderiam apresentar a população uma minuta deste essencial documento.
O
que não dá é esperar que as constantes ações nocivas: queimadas e a especulação imobiliária e ocupações irregulares, venham destruir num piscar de olhos, o que a natureza levou milhões
de anos para construir. Se existe leis protetoras, logo, devemos utilizar da melhor forma participativa.
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