Por Alcy Maihoní
Abrasador é o melhor termo que utilizo
para definir estes dias de verão carioca. Nesta sexta-feira, a primeira do ano
2014, estando na rua desde cedo e já a tarde pelo centro de Nova Iguaçu, nas
mediações da histórica Catedral de Santo Antônio de Jacutinga e próximo a
popular passarela do caracol, observo o termômetro a registrar 40º C. Sensação térmica
é bem mais que isto.
Também não é de se estranhar, afinal
estamos no Rio e na estação verão. Mas a preocupação maior e a maioria das
pessoas não querem saber ou pouco importam com as causas: desmatamentos, poluições,
etc e com isso vem o derretimento das Calotas Polares que absurdamente foi
verificado aproximadamente 4.300 bilhões de toneladas de gelo no período dos últimos
20 anos, isso somente na região da Antártida e da Groelândia. Mas voltando ao
calor na região iguaçuana. Para torrar ainda mais os neurônios da sofrida
população, como se não bastassem no ano passado o corte indiscriminado de
dezenas de árvores frondosas ao longo da via férrea por parte da anterior gestão
municipal, temos hoje as esdruxulas anomalias que é a falta de água (existe
bairro que já esta há 15 dias sem este líquido), e de energia elétrica (tem
comunidade já em ato de protestos). Que inicio de ano cruel.
Nova safra de Políticos e Cia estão de
recesso, mas se não estivessem o que poderiam fazer? São muitas demandas
reprimidas ao longo de décadas e a falta de comprometimento do governo é
crônica.
A noite chegou...o calor não cessa, vejo
surpreso as horas, são 03h36 da madrugada. Mesmo com pequeno Ar-condicionado e
ventilador na cara, sinto desconforto. Não consigo dormir, na certa com muitas olheiras.
Hoje é sexta-feira, na cama viro de um
lado a outro, ouvindo funk carioca.
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