quarta-feira, 9 de abril de 2014

PRESIDENTE DA CÂMARA TACHA VEREADOR DE FOFOQUEIRO.

NO DIA 01 DE ABRIL NA CASA DO POVO, NÃO É MENTIRA...
Por: Alcy Maihoní
Créditos da foto: Vereadora Giane Jura
Sessão de 01/04/2014
Terça-feira passada (01), compareci mais uma vez a sessão da câmara, porem percebi naquela sessão, como das outras vezes em que lá estive, dentro desta nova safra de vereadores algo que me preocupa muito. É sobre a perda de tempo precioso que alguns fazem na tribuna e nos apartes com assuntos não relevantes para a cidade.
Digo que problemas internos ou pessoais entre os pares devem ser tratados em seus gabinetes ou na sala de reuniões da presidência. Merecido ou não, não é mentira, chamaram um vereador de fofoqueiro em plena sessão pública. Atitude esta que somente serviu para tirar risos da plenária.
Nova Iguaçu vive uma crise dantesca em diversos setores e que exige compromisso, seriedade, ética e firme atitude do legislativo. O tempo não é de piadas e sim de cobranças, fiscalizações e de reformulações de leis.
O caos está instalado e enraizado na cidade e que exige medidas prioritárias e emergenciais. Tirando algumas inaugurações aqui e acolá, onde já existiam verbas carimbadas, oriundas de emendas parlamentares e que são sempre bem vindas em que época for, a verdade e a grosso modo, Estado e Capital do país deram as costas a Nova Iguaçu. 
Recentemente desde a enchente de final de 2013, que teve mortes, destruições e muitas famílias desabrigadas em que foi inclusive necessário a cidade entrar em situação de calamidade pública, nenhum recurso federal e estadual até hoje foi aplicado no município. Alugueis sociais foram interrompidos, sem prévio aviso, obras estruturantes do Projeto Iguaçu no combate as cheias, cito obra de contenção da encosta da Serra de Madureira em Nova Iguaçu foram injustificavelmente retirados pelo INEA. Rio Botas continua imundo, assim como os principais córregos de suas sub-bacias. Tá feia a coisa.
Linhas de ônibus continuam com suas ditaduras operacionais e engarrafamentos é uma novela sem fim, pois não existe um planejamento adequado e os contratos de concessões é algo guardado a sete chaves também inexplicavelmente.
Questão da água: Necessário é pensar na municipalização, antes que a Cedae venha ser privatizada ou se alguém tiver proposta melhor que apresente. Do jeito que hoje está não dá mais para aguentar.
Educação: A Câmara já deveria ter colocado em discussão e aprovação de criação de uma CPI no FUNDEB, devido ao GRANDE DESVIO DE RECURSOS período 2007 à 2009, constatado pelo TCE-RJ. Isso é inclusive uma questão de honra por parte do legislativo. Hoje, estarei retornando a câmara e vou tentar falar com um dos vereadores que está na Comissão Permanente de Educação. 
Segurança: Criação e implementação da Guarda Municipal, inadmissível a cidade ainda não possui-la. 
Saúde: Urge passar um pente fino em todas as unidades, isto é, fiscalizar e cobrar responsabilidades e resultados. Oxigenar o conselho da saúde tornou-se uma prioridade.
Nós cidadãos ficamos assim nos repetindo, nos repetindo igual a papagaios ansiando por soluções em todas as políticas públicas, porem é uma longa pregação no deserto. Nossas vozes não são ouvidas. Obrigações mais simples, não precisavam ser cobradas, seja no executivo, legislativo como no judiciário. Enfim, o momento não é para sorrisos e sim para tomada de decisões. Vejo que alguns vereadores estão se sobresaindo  em seus mandatos, porem ainda existe um longo caminho pela frente, até se chegar ao ideal que queremos e merecemos. 
Vou sempre que possível a Casa do Povo, mas que não me façam sorrir, por questões banais.

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