Nova Iguaçu sediou a 1ª audiência pública sobre educação inclusiva
Por: Alcy Maihoní
Atendendo ao honroso convite, participei deste
encontro, representando o Fórum Popular Permanente de Defesa da Educação de
Nova Iguaçu e falando pelo segmento Pais de alunos do sistema municipal de
ensino. Evento organizado pelo Conselho
Estadual de Educação – CEE em parceira com o Ministério Público do Rio de
Janeiro. Estiveram na mesa de debates: Profª Malvina Tuttman – conselheira do
CEE; Sr. Acárise Ribeiro – do Comitê de Políticas Públicas da SEMED-NI; Sr.
Raimundo Nery Stelling Jr. – da Comissão de Inclusão de Diversidade do CEE;
Dra. Débora da Silva Vicente – Promotora; Profª Eliane Cavalieri – Coordenadora
Estadual da UNCME e o Sr. Lincoln de Araújo Lopes. Na plenária havia boa parte
da equipe da Secretaria Municipal de
Educação – SEMED-NI; além de participantes de Nilópolis, Seropédica e Itaguaí.
A Profª Malvina que presidiu a mesa e muitos
que estavam na plenária se emocionaram com os depoimentos e questionamentos das
professoras, sobre as situações diversas vivenciadas nas salas de aula e de
recursos.
Eu deveria ter levado um lenço, para enxugar os
olhos e ainda haverá mais sete encontros destes e o próximo será em
Niterói. Houve muitos queixumes e mais
queixumes, sobre as atividades desempenhadas com os especiais. Sabemos que não basta apenas o
lado humanitário, porem não houve apresentações de propostas concretas, tanto da plenária
como do pessoal da mesa. Mas no bojo geral segundo os organizadores o debate
foi de alto nível. Na minha fala direcionada a representante da UNCME, pedi que
enviassem modelos de DELIBERAÇÕES , para que o Conselho Municipal de Educação
se debruçasse sobre o tema, pois é este conselho devido a sua competência é que irá aprovar todas as ações
pertinentes nesta área. Pedi a promotora maior agilidade nos processos na
questão da educação, a mesma informou que em meados de setembro, Nova Iguaçu
irá ganhar (é dado como certo) uma Promotoria Especial de Educação, mas que sem dúvida podemos
ainda contar com o empenho das promotorias existentes. Ao representante da
SEMED-NI, lhe indaguei sobre a verificação da Lei que cria o FUNDO MUNICIPAL DE
EDUCAÇÃO, pois de nada adianta criar e aprovar mais Deliberações e ainda mais
esta de inclusão de especiais, negros e índios se não existe RECURSOS bem
gerenciados, com um Comitê gestor paritário, mas o mesmo em suas considerações finais sequer respondeu-me. Que
venha mais Audiências Públicas de Educação em solo Iguaçuano e o nosso SEMINÁRIO
previsto para fevereiro de 2015.
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