domingo, 31 de agosto de 2014

O Brasil é hipocritamente racista, também com o ensino público que ora temos, ainda possuimos longo caminho a seguir.


"A INTOLERÂNCIA RACIAL MOSTRA A FALÊNCIA DA ESCOLA", analisa historiador.
O preconceito racial voltou a ser assunto essa semana nas redes sociais e na mídia. Em cinco dias, foram divulgados massivamente três casos de racismo. Na quarta-feira (27), ganhou repercussão a história de um casal de Muriaé (MG) que publicou uma foto nas redes sociais. A menina, negra, foi alvo de comentários com conteúdo racista, como “onde comprou essa escrava? Me vende ela”, “parece até que tão (sic)... na senzala”, “seu dono?”, “tipo assim tia, eu acho que você roubou o branco para tirar foto”. Na quinta-feira (28), o goleiro do Santos, Aranha, foi vítima de xingamentos racistas por parte da torcida do Grêmio, durante o jogo entre os clubes, em Porto Alegre. Na sexta-feira (29), um rapaz negro foi acusado de roubo em um shopping em Salvador (BA). Revoltado, ele se despiu e abriu sua mochila, enquanto os seguranças insistiam no crime. Nada foi encontrado com ele.
FONTE: JORNAL DO BRASIL - 31/08/14
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: É fato e sem pestanejar, concordo plenamente com o autor da matéria e a afirmação do historiador, as escolas estão falidas, e não é de agora. Mesmo com o advento da A Lei 10.639/03 que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira onde os professores/as deveriam ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira. Será que está havendo tais aulas? E de que forma? É de extrema urgência que a escola de hoje venha garantir uma reforma qualitativa da valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira, lei esta que vai do ensino fundamental ao ensino médio. Os professores exercem importante papel no processo da luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil, também os demais segmentos da sociedade que atuam direta e indiretamente na educação devem promover ações voltadas a mostrar aos alunados tais valores e princípios. Caso contrário ainda vamos assistir, infelizmente por muito tempo, muitos crimes de racismo pela nação afora. Temos que dar um basta a tudo isso, a esse racismo vil e o melhor local para se combater essa palhaçada, ainda é dentro dos muros escolares.
Alcy Maihoní - Representante de pais de alunos.
Conselho Municipal de Educação de Nova Iguaçu-RJ
Fórum Popular Perm. Defesa da Educação de Nova Iguaçu.

Foto: "A INTOLERÂNCIA RACIAL MOSTRA A FALÊNCIA DA ESCOLA", analisa historiador.
O preconceito racial voltou a ser assunto essa semana nas redes sociais e na mídia. Em cinco dias, foram divulgados massivamente três casos de racismo. Na quarta-feira (27), ganhou repercussão a história de um casal de Muriaé (MG) que publicou uma foto nas redes sociais. A menina, negra, foi alvo de comentários com conteúdo racista, como “onde comprou essa escrava? Me vende ela”, “parece até que tão (sic)... na senzala”, “seu dono?”, “tipo assim tia, eu acho que você roubou o branco para tirar foto”. Na quinta-feira (28), o goleiro do Santos, Aranha, foi vítima de xingamentos racistas por parte da torcida do Grêmio, durante o jogo entre os clubes, em Porto Alegre. Na sexta-feira (29), um rapaz negro foi acusado de roubo em um shopping em Salvador (BA). Revoltado, ele se despiu e abriu sua mochila, enquanto os seguranças insistiam no crime. Nada foi encontrado com ele.
FONTE: JORNAL DO BRASIL - 31/08/14
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: É fato e sem pestanejar, concordo plenamente com o autor da matéria e a afirmação do historiador, as escolas estão falidas, e não é de agora. Mesmo com o advento da A Lei 10.639/03 que propõe novas diretrizes curriculares para o estudo da história e cultura afro-brasileira onde os professores/as deveriam ressaltar em sala de aula a cultura afro-brasileira como constituinte e formadora da sociedade brasileira. Será que está havendo tais aulas? E de que forma? É de extrema urgência que a escola de hoje venha garantir uma reforma qualitativa da valorização cultural das matrizes africanas que formam a diversidade cultural brasileira, lei esta que vai do ensino fundamental ao ensino médio. Os professores exercem importante papel no processo da luta contra o preconceito e a discriminação racial no Brasil, também os demais segmentos da sociedade que atuam direta e indiretamente na educação devem promover ações voltadas a mostrar aos alunados tais valores e princípios. Caso contrário ainda vamos assistir, infelizmente por muito tempo, muitos crimes de racismo pela nação afora. Temos que dar um basta a tudo isso, a esse racismo vil e o melhor local para se combater essa palhaçada, ainda é dentro dos muros escolares.
Alcy Maihoní Rodrigues Representante de pais de alunos.
Conselho Municipal de Educação de Nova Iguaçu-RJ
Fórum Popular Perm. Defesa da Educação de Nova Iguaçu.

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