DESMILITARIZAÇÃO: TARCÍSIO X BOLSONARO FIZERAM DEBATE QUENTE NA PUC-RIO. @InformeRJO http://goo.gl/wqzjbQ
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Os argumentos do Tarcísio são convincentes da mesma forma o do Bolsonaro. Entre vaias e aplausos, será que a galera que estavam lá tem de fato compreensão do que é exatamente desmilitarizar?
Eu, sinceramente não tenho essa resposta.
Muitos acreditam que é retirar a farda, outros pensam que é retirar as armas.
A questão da Segurança Pública é algo mais profundo do que simplesmente e por exemplo, unificar as polícias civis e militares. Houve um tempo que até desejava isto, mas sei que modificar o sistema objetivando resultados instantâneos é impossível e quem prega isso é um boçal por excelência.
Desconstruir valores, símbolos e ritos da polícia militar que inclusive reforça a dignidade pessoal, não é tarefa nada fácil. Existe policiais,seja praças ou oficiais possuem sentimento elevado, com relação a isso e que chega ser para estes um sacerdócio. Essa identidade é um fator preponderante para que muitos preferem deixar as coisas como estão.
Mas, nós sociedade temos anseios por mudanças, a unificação é um processo tardio e sem dúvida precisamos da reforma policial. Acredito que seja um consenso coletivo que abate o povo brasileiro. A Constituição Federal de 88, deixou a desejar, onde os legisladores da época comeram mosca, tendo em vista que em seu art. 144, se preocuparam apenas em criar uma estrutura no país, sem definir claramente os pormenores.
A desmilitarização e unificação da polícia ostensiva (militar) com a investigativa (civil), pode até ocorrer, quem sabe...mas as mudanças não será da noite para o dia. é perigoso pensar desta forma. Não será por meros treinamentos e capacitações que as mentalidades e valores acumulados por décadas facilitará este novo processo.
Deixando mais claro minha linha de pensamento, acredito que o processo educacional nesta nova visão ocorrerá gradativamente de forma lenta.
Outro aspecto é que as policias militar, civil e federal em suas escolas de formação, existe uma preocupação por mudanças de comportamento e respeito aos direitos humanos, isso não resta dúvida. É errôneo pensar que dentro das turmas no processo de formação não se ensinem o respeito ao outro e aos direitos humanos. Não se pode generalizar uma má conduta. Os bons existem e são muitos.
Algumas situações requer reformas urgentes e precisamos ficar em franca mobilização, tais como:
Corregedorias mais abertas e transparentes;
Uma legislação que amplie e mude toda a configuração da lógica de atuação destes servidores;
Maior autonomia dos controles externos. Hoje além da não tão eficiência das corregedorias, temos conselhos estaduais, municipais e comunitários frágeis. Possuímos também um Conselho Nacional apático. E os problemas não terminam por aí. O sistema penitenciário é perverso, onde se mantem verdadeiras masmorras, pagas com recursos públicos. O povo não tem liberdade, mesmo com elementos presos...o medo da população persiste.
Urge mudança na estrutura institucional e ruptura da própria condução da política pública. Está erradíssimo o Secretário Estadual de Segurança Mariano Beltrame, surgir diante da TV vomitar que "não se faz bolo sem quebrar os ovos", quando no episódio das manifestações de julho de 2013. Mas, isso tudo é porque não existe uma política nacional de segurança pública, satisfatória. Até o PRONASCI foi abandonado.
Sabemos que em todas as manifestações que descamba para a violência, a ação policial é sempre a mesma, e aqui no Brasil não poderia ser diferente. Queria ter participado deste debate. Segurança Pública tem que ter todos os lados bem equilibrados e as respostas está em nós mesmos.
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Os argumentos do Tarcísio são convincentes da mesma forma o do Bolsonaro. Entre vaias e aplausos, será que a galera que estavam lá tem de fato compreensão do que é exatamente desmilitarizar?
Eu, sinceramente não tenho essa resposta.
Muitos acreditam que é retirar a farda, outros pensam que é retirar as armas.
A questão da Segurança Pública é algo mais profundo do que simplesmente e por exemplo, unificar as polícias civis e militares. Houve um tempo que até desejava isto, mas sei que modificar o sistema objetivando resultados instantâneos é impossível e quem prega isso é um boçal por excelência.
Desconstruir valores, símbolos e ritos da polícia militar que inclusive reforça a dignidade pessoal, não é tarefa nada fácil. Existe policiais,seja praças ou oficiais possuem sentimento elevado, com relação a isso e que chega ser para estes um sacerdócio. Essa identidade é um fator preponderante para que muitos preferem deixar as coisas como estão.
Mas, nós sociedade temos anseios por mudanças, a unificação é um processo tardio e sem dúvida precisamos da reforma policial. Acredito que seja um consenso coletivo que abate o povo brasileiro. A Constituição Federal de 88, deixou a desejar, onde os legisladores da época comeram mosca, tendo em vista que em seu art. 144, se preocuparam apenas em criar uma estrutura no país, sem definir claramente os pormenores.
A desmilitarização e unificação da polícia ostensiva (militar) com a investigativa (civil), pode até ocorrer, quem sabe...mas as mudanças não será da noite para o dia. é perigoso pensar desta forma. Não será por meros treinamentos e capacitações que as mentalidades e valores acumulados por décadas facilitará este novo processo.
Deixando mais claro minha linha de pensamento, acredito que o processo educacional nesta nova visão ocorrerá gradativamente de forma lenta.
Outro aspecto é que as policias militar, civil e federal em suas escolas de formação, existe uma preocupação por mudanças de comportamento e respeito aos direitos humanos, isso não resta dúvida. É errôneo pensar que dentro das turmas no processo de formação não se ensinem o respeito ao outro e aos direitos humanos. Não se pode generalizar uma má conduta. Os bons existem e são muitos.
Algumas situações requer reformas urgentes e precisamos ficar em franca mobilização, tais como:
Corregedorias mais abertas e transparentes;
Uma legislação que amplie e mude toda a configuração da lógica de atuação destes servidores;
Maior autonomia dos controles externos. Hoje além da não tão eficiência das corregedorias, temos conselhos estaduais, municipais e comunitários frágeis. Possuímos também um Conselho Nacional apático. E os problemas não terminam por aí. O sistema penitenciário é perverso, onde se mantem verdadeiras masmorras, pagas com recursos públicos. O povo não tem liberdade, mesmo com elementos presos...o medo da população persiste.
Urge mudança na estrutura institucional e ruptura da própria condução da política pública. Está erradíssimo o Secretário Estadual de Segurança Mariano Beltrame, surgir diante da TV vomitar que "não se faz bolo sem quebrar os ovos", quando no episódio das manifestações de julho de 2013. Mas, isso tudo é porque não existe uma política nacional de segurança pública, satisfatória. Até o PRONASCI foi abandonado.
Sabemos que em todas as manifestações que descamba para a violência, a ação policial é sempre a mesma, e aqui no Brasil não poderia ser diferente. Queria ter participado deste debate. Segurança Pública tem que ter todos os lados bem equilibrados e as respostas está em nós mesmos.
Na quarta-feira (25), no ginásio da PUC-Rio, milhares de alunos de diversos cursos da universidade assistiram um debate que reuniu, representando a...
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