CONFLITOS E VIOLÊNCIA NA ESCOLA DEVEM SER TRABALHADOS.
Por: Aluani Tordin, assessora pedagógica de Serviços Educacionais da Saraiva
Um levantamento feito com mais de 100 mil professores e diretores de escola de 34 países aponta que o Brasil está em primeiro lugar no ranking de violência nas escolas. O levantamento foi feito entre os profissionais dos ensinos fundamental 2 e médio, que trabalham com alunos de 11 a 16 anos, e revelou um dado alarmante: 12,5% dos professores ouvidos disseram ter sido vítimas de agressões verbais ou de intimidação de seus alunos pelo menos uma vez por semana.
Esse é o índice mais alto entre os países pesquisados, cuja média de queixa é de 3,4% dos docentes. Esse estudo internacional sobre ensino, aprendizagem e professores – chamado de Talis, na sigla em inglês – realizado pela OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico) mostra que o Brasil é seguido neste ranking por Estônia, com 11%, e Austrália, com 9,7%. Na Coreia do Sul, na Malásia e na Romênia, o índice é zero.
Fonte: Jornal Metas - 24/10/2014
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Este assunto dá muito ibope e como rende. Normalmente se verifica as inúmeras queixas dos professores (ras), os "santos" rodeados de "diabinhos (as)" em todo o ano letivo. A matéria em seu bojo somente analisa um lado: a dos professores. E a dos estudantes, ninguém se preocupam em ouvi-los. Os grandes meios de comunicação tem essa tendencia, destacam as grandes agressões e até assassinatos cometidos por alunos a professoras e diretoras, mais são omissos quando ocorrem casos em que professores(as), funcionários (ras) e direção escolar xingam, humilham, batem, estupram e torturam de várias formas crianças e adolescentes, neste caso o corporativismo são peritos em abafar estes casos, que muitas das vezes não são registrados nas delegacias e os pais sequer ficam sabendo o que ocorrem dentro dos muros das unidades escolares. Acontece também que nos conflitos a culpa é sempre dos pais, avós ou outros familiares. Possuem a petulância de saírem da posição de professores (as) para de juízes (as). Estamos para adequar o Plano Municipal de Educação de Nova Iguaçu, visando a Conferência e este assunto pode entrar sim numa pauta, por que não? E ser discutido com profundidade para com a comunidade escolar, onde o papel dos conselhos escolares deve entrar em cena, compete a este conselho ser o mediador por excelência destes conflitos que infelizmente aumenta a cada dia, a cada ano. Mediar os dois lados da balança e não um somente.
Alcy Maihoní Rodrigues - Vice-presidente do Conselho Municipal de Educação de Nova Iguaçu/Representante de Pais e Responsáveis de alunos.
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