Inúmeras denúncias de violações ocorridas no ambiente de uma das faculdades mais respeitadas do país são silenciadas em nome da tradição.
Fonte: Brasil de Fato - 11.11.2014
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Hoje fiquei toda a manhã dando expediente na Comissão de Educação Infantil do Conselho Municipal de Educação de Nova Iguaçu-RJ, despachando algumas providencias pertinentes ao conselho. De súbito, chegaram sem prévio aviso, representantes de três creches conveniadas a prefeitura, atendemos uma a uma separadamente. Pois bem, não vou citar quais entidades, por questão de ética, mas a última entidade que atendemos relatou que não sabia o que fazer com uma criança de 5 anos que possui problemas de relacionamento com demais coleguinhas. Perguntei o que estava havendo, eis o relato:
"O menino vem mordendo e batendo constantemente os colegas, já chamei os pais, o Conselho Tutelar e acionei até a promotoria de justiça, mais NINGUÉM RESOLVE." Como posso resolver esta situação perguntou? Posso tirá-lo da creche? Informamos que não, pois o ECA e a Lei não permite. Sugerimos que registra-se tudo e guarda-se todos os ofícios para que a entidade seja resguardada, caso venha ser questionada futuramente. Nesses casos o ideal, quando se tem "crianças problemas" é dar-lhes algumas tarefas, ocupa-las com muitas atividades, assim elas não terão tempo de fazer o que não deve. Trouxe esse assunto aqui, pois verifico que desde tenra idade, as dirigentes de instituições de ensino, sejam creches ou escolas, profissionais de educação que possui inclusive, boa bagagem curricular, ainda não tem capacidade de lidar com certas situações, falta preparo em muitos casos e o que ocorre é isso, as crianças "levadas" vão crescendo sem freio no ensino fundamental, tornam-se adolescentes selvagens no ensino médio e quando chegam nas universidades transformam-se verdadeiros criminosos, como esses da matéria acima, o que no passado era uma simples questão disciplinar não resolvida, quando chega na fase adulta, só a policia para resolver. Mas ah...a culpa é dos pais e não da escola, é o que costumeiramente ouvimos. Será que em certos casos é isso mesmo? Não se pode nunca generalizar.
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