A descida
Após sentir as emoções de estar no alto da Serra de Madureira, foi hora da descida. As pessoas costumam dizer que na descida é mais fácil, eu acreditei e não foi assim...
A trilha possui declives, que chegam a mais de 52% e para quem, assim como eu não tem o costume de realizar essas aventuranças e treinamento aeróbio consistente , foi um esforço e sufoco daqueles. Os pés e pernas sentiram. Na descida, as paradas do grupo foram bem menos. Eu sei dos cuidados que se deve tomar com os tendões, pois são muitos exigidos nas subidas e com a coluna nas descidas, o impacto nas descidas podem acarretar uma hérnia de disco, por exemplo. Por isso ia descendo sem pressa alguma.
Apesar do visível cansaço e das caibras, que mais pareciam uma operação cirúrgica nos músculos (sem anestesia), não evitaram de perceber o solo cheio de lixo que alguns porcos humanos deixam no caminho, tanto na subida como na descida da Serra. Maços de cigarros, garrafas pets, sacolinhas plásticas, etc...
Chegamos no ponto onde iriamos executar simbolicamente o reflorestamento. Foi o momento mais demorado de todas as paradas. Plantamos algumas mudas de plantas nativas. Enfim o que o governo estadual e municipal não realiza, nós naquele dia realizamos com sucesso, apesar das dores físicas e expressão de cansaço na fisionomia de todos. Deixamos pequeno legado, estas mudas no local e se não houver queimadas próximas, serão futuras árvores frondosas, onde turistas, poderão se refrescar em suas sombras. Seria interessante que pessoas venham plantar mudas de arvores frutíferas ao longo desta trilha até o topo da serra. Imaginem um piquenique no alto da serra, repleto de variáveis frutas de época. Fica a dica.
Alcy Maihoní Rodrigues
Nenhum comentário:
Postar um comentário