quinta-feira, 11 de junho de 2015

2015 o ano das privatizações


Carlos Osório diz que o estado vai ganhar muito com o programa custeado pela iniciativa privada em troca de mais pedágios e maior tempo de concessão
Estrada será privatizada sem o trecho da Magé-Manilha, cujas obras de duplicação estão a cargo do governo federal, mas continuam paradas apesar da promessa de que seriam retomadas até o dia 31 de maio 
Para garantir investimentos no maior programa de logística da história do pais o governo federal ampliou o prazo das concessões de rodovias existentes desde 1996 e irá privatizar várias estradas Brasil a fora. No pacote de novas concessões está incluída a Rodovia Rafhael de Almeida Magalhães, trecho da BR-493 que vai de Saracuruna a Itaguaí, batizado de Arco Metropolitano, que, segundo estimativas da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), poderá ter uma tarifa de pedágio de R$ 5,50 nos 70 quilômetros de via. Sem recursos para tocar as obras, a União fez um acordo com os consórcios, que assumirão as obras e terão mais tempo operando as rodovias.
Ontem o secretário estadual de Transportes, Carlos Roberto Osório falou sobre os investimentos que serão feitos no território fluminense. Segundo Osório, do total de R$ 15,7 bilhões destinados ao estado do Rio de Janeiro dentro do Programa de Investimentos e Logística (PIL) nanunciado na terça-feira pela presidente Dilma Roussef, R$ 4,8 bilhões custearão melhorias em estradas já sob concessão. Ele explicou que a Rodovia Presidente Dutra (administrada pela Nova Dutra) e a BR-101 Norte (sob gestão da Autopista Fluminense no trecho que vai de Niterói a Campos), bem como a Rodovia do Aço (BR-393) receberão melhorias imediatas. "Isso representará a solução para importantes gargalos de mobilidade no nosso estado. O governo federal autorizou que os concessionários existentes invistam R$ 4,8 bilhões em troca da extensão do prazo do contrato. Ou seja, é dinheiro em caixa e as obras devem começar já em 2015", afirmou o secretário.
O trecho da BR-493 que passará para a gestão privada faz parte de uma extensão de 357 quilômetros, formada pelo Arco Metropolitano, Rio-Santos (BR-101-Sul) e a antiga Rio São Paulo (BR-465). Levará a concessão a empresa ou consórcio de empresas que assumir o compromisso de fazer investimentos no total de R$ 3,1 bilhões e cobrar a menor tarifa de pedágio possível. Entre as obras definidas para essa extensão, além da manutenção do Arco Metropolitano, estão a duplicação da Rio-Santos no trecho Itacuruçá-Mangaratiba, construção de novos túneis, implantação de terceiras faixas e melhorias viárias incluindo alças de acesso, passarelas e restauração de toda pavimentação. A ANTT já convocou as empresas a apresentarem suas propostas e o leilão deverá acontecer até março de 2016.
Fonte: http://www.elizeupires.com/ de 11/06/2015
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Nada contra o pedágio nas estradas, desde que a qualidade seja mantida ao longo dos anos de concessão. 

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