Fórum sobre a crise permanente de abastecimento de água na Baixada Fluminense.
A audiência foi promovida pela Deputada Estadual Rosangela Zeidan (PT) em conjunto com o mandato do vereador Ferreirinha e contou com a participação de representantes da Anergesa e da Cedae.
O objetivo da audiência foi ouvir a população e levantar os problemas que serão levadas ao presidente da Cedae Jorge Bria em audiência agendada com a Comissão de Políticas Urbanas da Alerj, presidida pela Deputada Zeidan.
Fonte/site: http://www.blogdoferreirinha.com.br/ - de 23 de junho de 2015
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ: Desde já meus respeitos a todos os que estavam na mesa e parabenizo pela iniciativa da realização deste fórum em solo iguaçuano, que ocorreu ontem (22), na casa legislativa. Apesar do bonito discurso da Deputada Zeidan (não conhecia pessoalmente), as discussões neste encontro sobre os problemas da água na Baixada a meu ver deixou a desejar.
O representante da CEDAE da Baixada Fluminense, Sr. Robson Lauriano ao pegar no microfone declarou de imediato não ser Diretor e estar apenas como ouvinte. Criou-se assim um cenário e clima de lamúrias na Câmara. Foi uma noite de desabafos e de queixumes. Previamente e de forma surpreendente foram selecionadas e inscritas 17 pessoas para fazer o uso da palavra. Penso, que caberia naquele momento um sorteio, pois, muitos assim como eu na certeza desejava soltar a voz. Dos que falaram, 2 (dois) ambientalistas iguaçuanos, conhecedores da matéria se destacaram, puxando a orelha da NOVA CEDAE: Helio Vanderlei (Ong Onda Verde) e Gilvoneick de Souza José (Rede Ambiente TV). Fui também, contemplado nas falas do Vereador de Nova Iguaçu, Carlão Chambarelli, que declarou existir um débito em N.Iguaçu de 1993 à 2004 e que além disto o contrato havia expirado e no calar da noite, renovaram irregularmente o documento. O vereador ficou de entregar a Deputada o relátorio final da CPI DA CEDAE que estava tramitando na casa. Estava já para ir embora, quando um político de Mesquita, de nome Taffarel (PT) em sua fala abordou rapidamente sobre a questão da municipalização, pois foi o único que levantou essa bandeira, na qual sou 100% a favor. Ao final, estando próximo a mim, fui comprimentá-lo. A única demanda objetiva, concreta e viável para atender os anseios da população que deseja água em suas torneiras que deve estar na mesa do Governador e da CEDAE é sobre o requerimento da municipalização da água, fora isso outras questões será apenas aumentar as obras paliativas que não surtem os efeitos desejados. Fecho este comentário dizendo que a liberação de R$ 3 Bilhões e meio para o Guandu 2 não se trata de doação para atender a necessidade básica da população pela Presidente da República e sim um EMPRÉSTIMO. E já sabemos quem irá pagar com essa negociação política, sem falar que por a+b, esta empresa que gerencia atualmente 60 municípios dos 92 do Estado do Rio de Janeiro se mostra a cada dia uma grande negação empresarial.Teimosas são as pessoas que insistem pedir água pelo sistema atual.
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