segunda-feira, 22 de junho de 2015

TCU mantém paralisação de limpeza em rios da Baixada Fluminense após irregularidades.

APÓS EXCESSO DE IRREGULARIDADES, JUSTIÇA, ENFIM SE POSICIONA.
ABAIXO MATÉRIA JORNAL EXTRA
Seis meses após recomendar a paralisação do Projeto Iguaçu, que prevê a dragagem dos rios da Baixada Fluminense, o Tribunal de Contas da União (TCU) voltou a apontar falhas e determinou que nenhum recurso do governo federal seja liberado para as intervenções até a adequação dos pontos considerados críticos.
A decisão indica, entre outros pontos, a ausência de estudos de viabilidade. A notícia caiu como um balde de água fria para os moradores da região — sobretudo as famílias ribeirinhas —, que se acostumaram a conviver com lixo, mau cheiro e ameaças de inundações.
O projeto, apresentado em 2013 pelo Instituto Estadual do Ambiente (Inea), previa a dragagem de 18km dos rios Botas, Iguaçu e Sarapuí. As obras seriam feitas em São João de Meriti, Duque de Caxias, Nova Iguaçu, Mesquita, Nilópolis e Belford Roxo, com orçamento previsto de R$ 431 milhões. O valor sairia do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).
Após uma vistoria no projeto, o TCU paralisou as obras em setembro de 2014. Na época, o tribunal constatou que a obra sequer havia saído do papel e, de lá para cá, a única coisa que se desenvolveu a olhos vistos foi a expectativa do povo.
Sem prazo
O Inea informou, em nota, que atendeu às determinações do TCU e se comprometeu a “elaborar os projetos executivos das invervenções previstas na segunda fase do projeto de controle de inundações nos rios Iguaçu, Botas e Sarapuí”.
O órgão ressaltou ainda que, “cumpridas as determinações, o projeto será então submetido ao Ministério das Cidades para captação de recursos”. O Inea, entretanto, não deu prazo para o envio do projeto ao Ministério das Cidades e nem para o início das obras.
Entre as falhas apontadas pelo tribunal estão a falta de informações consistentes no projeto básico e o armazenamento de material dragado em local inadequado.
A Caixa Econômica Federal informou, por nota, que, conforme a recomendação do TCU, “o contrato referente à operação citada foi rescindido sem nenhuma liberação de recursos”.
Fonte: extra.globo.com - 22/06/15
COMENTÁRIO DO MAIHONÍ:  Apenas para deixar registrado a apresentação deste Projeto Iguaçu não se deu em 2013, como consta na matéria e sim em 2007. Este bloqueio eu já previa em 2010, até que demorou muito o TCU tomar esta medida.

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