sábado, 10 de outubro de 2015

VAMOS FALAR DE ÁGUA

Rio de Janeiro não existe crise de água, da forma como é divulgado pelos quatro cantos.
Por Alcy Maihoní
Porem, na cidade de Nova Iguaçu, existe sim...escassez de água, devido simplesmente à falta de uma boa gestão.
Lendo o semanário Correio da Lavoura (nº 5.010), onda abordam a falta d'água que vem afetando o Centro da região, me conscientizo cada vez, mais que devemos mudar urgentemente todo esse processo administrativo e operacional dentro de nossa área fronteiriça. Temos que dar um basta, na CEDAE. Não vou nem citar, relação dos bairros periféricos que padecem por falta de abastecimento de precioso líquido. Desnecessário faze-lo. Nós iguaçuanos e autoridades políticas, há forte conhecimento do sufoco que passamos diariamente. 
Entretanto, o que me causa perplexidade é esta problemática ter chegado em estado crônico na área central do município, local que concentra economicamente e financeiramente a cidade. Na rua Iracema, (Próximo ao cemitério municipal) onde esta localizado o prédio da Polícia Federal, há constante falta d'água, carros pipas tem suas rotinas de trabalho ali. 
Mas, vamos lá...discordo apenas de um ponto da jornalista Kátia Cavalcante, que assina a matéria, quando diz em seu primeiro parágrafo, que o problema vem ocorrendo de uns anos pra cá atingindo o Centro. Não sei... pareceu-me  algo tendenciosamente política. Fato é que a coisa se arrasta há décadas, e não a uns poucos anos. Quem reside, por exemplo no bairro da Luz, moradores dos condomínios em início de 1998 ou até antes mesmo já abasteciam suas cisternas com caminhões pipa. Síndicos (as) atuais que reclamam, basta se informarem com os administradores anteriores, para confirmarem isto que passo. Eles também sofriam do mesmo mal...e pagavam caro pela água, para manterem as mesmas cisternas cheias.
Enfim, temos que municipalizar nossa água, criando uma Companhia independente e autônoma e em paralelo que seja formado um Comitê Gestor paritário, entre governo e sociedade civil, para o devido Controle Social e de fiscalização. Não visualizo nenhum outro caminho.
É isso o que penso e é isso que direi ao prefeito, quando houver outra oportunidade de estar frente a frente com o mesmo.
#NãoCEDAEMunicipalizaçãoSim
O Coletivo Popular é o Alvo!

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